sábado, 20 de outubro de 2007

OS DOIS CAMPONESES

Era uma vez dois bons camponeses. Cada um deles era proprietário de um campo de cultivo que podia trabalhar sozinho, sem ajuda de ninguém. Mas esse trabalho ocupava todo o seu tempo, e trabalhavam duro para poderem colhê-lo. Os dois camponeses eram divinamente humanos e honravam apropriadamente a Terra.
Isso criava uma boa associação com a Terra, e eram recompensados com boas colheitas todos os anos, podendo sustentar-se a si e as suas famílias. Utilizavam pessoalmente uma parte da colheita e vendiam a outra parte no mercado para proporcionar sustento e abundância para as suas famílias. Tinham boas vidas.

Um dia apareceu um homem santo em cada um dos seus respectivos campos, afirmando trazer-lhes uma mensagem de Deus. Os dois camponeses mostraram-se interessados, e escutaram atentamente a mensagem. O mensageiro disse que os dois eram ternamente amados, e que, graças ao seu trabalho duro, tinham ganhado o poder de multiplicar por dez a sua colheita. Era a sua recompensa, e a partir de agora tinham o poder de manifestá-la. Para ativar o novo poder, a única coisa que precisavam fazer era eliminar a plantação anterior que já crescia nos seus campos. Deviam cobri-la arando novamente o campo, sem deixar nada da velha plantação de pé. Além disso, deviam retirar as raízes para eliminar os parasitas e os fungos, e se livrar de qualquer impureza que encontrassem. Quando tivessem feito isto, voltariam a plantar imediatamente novas sementes. Como antecipação do seu novo poder, o mensageiro disse que Deus alteraria as estações, que lhes ofereceria mais sol e mais chuva sempre que fosse apropriado, que lhes protegeria da seca e que reformularia os atributos da agricultura tal como a conheciam, para lhes permitir o uso deste novo dom. Continuariam, no entanto, a ser responsáveis pelo cumprimento do duro trabalho do campo, mas o novo dom faria com que o resultado fosse muito melhor.

Era o momento em que a velha plantação estava a ponto de ser colhida. Os dois camponeses tinham plantas altas, já preparadas para serem cortadas e vendidas no mercado, o que lhes permitiria ganhar o sustento para todo o ano seguinte, assim como poderiam comprar as sementes para a plantação da temporada seguinte. Os dois camponeses mostraram-se vacilantes em destruir a velha plantação e, com isso, perder a sua segurança para a temporada seguinte. Afinal de contas, que mal haveria em fazer a colheita e utilizar o seu novo poder mais tarde? Esta plantação estava quase preparada, e voltar a plantar novas sementes não serviria para nada nesta época do ano. Qualquer camponês sabia que as sementes não cresceriam agora.

O primeiro camponês consultou a sua família acerca da mensagem recebida, e pediu-lhes conselho. Depois de pensar muito no que tinham ouvido do mensageiro, tanto ele como a sua família decidiu que Deus não lhes causaria qualquer prejuízo, e que o melhor era seguir a mensagem ao pé da letra. Assim, destruiu a plantação madura, tal como tinha sido especificado, e voltou a arar a terra completamente. Procurou todas as impurezas, eliminando-as cuidadosamente e imediatamente voltou a plantar os campos.

O segundo camponês, ao contrário, não acreditou no mensageiro, e preparou-se para fazer a colheita, como habitualmente fazia.

Pouco depois vieram as chuvas. Isto abalou muito os dois camponeses, pois, até aquele momento, jamais tinha chovido naquela época do ano. A chuva regou as novas sementes do campo do primeiro camponês, e inundou a plantação já madura do segundo.

Então chegou o vento, como nunca tinha soprado naquela época do ano. A plantação do primeiro camponês começava justamente a crescer graças à chuva, e o vento não pôde arrancá-la. O que sobrou da plantação inundada do segundo camponês foram as plantas mais altas, e o vento arrancou-as com facilidade e levou-as para longe.

E assim, a plantação do primeiro camponês cresceu até alcançar uma quantidade e uma altura que ele jamais tinha podido imaginar, e regozijou-se com o seu novo poder para criar uma colheita abundante, tal como o mensageiro tinha previsto. O segundo camponês, pelo contrário, perdeu a sua velha plantação e teve que esperar um tempo para poder se realinhar com as novas estações, para poder voltar a plantar as suas sementes, sentindo-se inseguro e ansioso acerca da alteração das temporadas, que não estavam previstas. Por ser um homem de Deus, o primeiro camponês celebrou a sua abundância, oferecendo-a ao segundo camponês. Este, por sua vez, compreendendo os métodos da Terra, aceitou a oferta do primeiro camponês, sem orgulho nem ressentimento pela sua decisão. Os camponeses e as suas famílias trabalharam as terras até que o segundo camponês teve a oportunidade de plantar as suas sementes na nova estação.

Fonte: Livro IV – As Parábolas de Kryon.

1 Comentários:

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22 de outubro de 2007 às 08:18  

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