sábado, 1 de dezembro de 2007


Vidyarambha: início do conhecimento, dia da iluminação.

BEM-VINDOS AO NOSSO BLOG AMIGOS
Queridos Humanos

O Grupo de Kryon, saúda vocês amorosamente desde este espaço interdimensional que agora se abre, permitindo o surgimento de uma abertura, de uma brecha, através da qual deslizamos sutilmente com os ensinamentos que vocês estão acostumados a receber periodicamente através deste canal, saúda-lhes muito amorosamente.

Queridos e queridas, este canal teve um recesso necessário de vários meses, para que ele pudesse facilitar a transmutação, que precisava acontecer, de certos processos pessoais, a fim de ser conduzido a um novo estado de preparação espiritual, mais sintonizado com as energias sutis que deverá lidar a partir de agora. Esses processos já estão na reta final e o nosso porta-voz já está mais relaxado, mais tranqüilo e em condições adequadas de lhes oferecer os ensinamentos que o Grupo de Kryon deseja transmitir, com um espírito de amor e comemoração.

O Selo de um Grupo

Talvez alguns de vocês se perguntem quem somos... Nós somos um grupo de energias angelicais que trabalha sob uma programação ou selo unificado, onde não precisamos nos diferenciar uns dos outros a nível individual – como, talvez, vocês pensariam que pudéssemos fazer – posto que, em nosso estado evolutivo, já não é mais necessário nos destacarmos. Ao contrário, privilegiamos a Unidade de Tudo o Que É, visto que estamos adstritos a ela.

Nós fazemos parte das energias angelicais de Gabriel, Rafael e outras – humanamente conhecidas ou não – em um só espectro de luz, por assim dizer, em um só tom ou freqüência que vocês, aqueles que poderiam perceber, talvez vissem como uma pulsante massa luminosa de tons brancos, verdes e dourados.

O nosso canal, que é apenas um dos nossos intérpretes, identificou muito claramente a essência do grupo – que emanamos energeticamente – com o selo muito especial daquela entidade que muitos de vocês conhecem como Kryon. Esse selo, para aqueles que são capazes de estar em comunhão íntima com tal freqüência, é um tom perfeitamente identificável, como um “sentir” ao nível do centro do alto do coração.

Nós, através de nosso porta-voz, que captou adequadamente que Kryon não é “uma” entidade ou “um” ser, entendemos que é necessário que saibam que Kryon é, “na verdade”, a manifestação de várias intenções em uma só, o canto em uníssono de uma melodia que expressa uma harmonia tão especial ou tão singular que vocês poderiam percebê-la como um “estilo” de Ser, um estilo de grupo.

Queridos Humanos, aqueles que são aficionados pela música: lembram do som tão especial de certo grupo musical que vocês gostam tanto e que, depois de vários anos de vida artística, dissolveu-se por causa da separação dos seus integrantes? Lembram que, apesar de alguns dos integrantes voltarem a se reunir com outros, que não eram os membros originais, o grupo nunca mais cantou igual? Obviamente, ainda que não precisássemos dizer o porquê, para vocês sempre foi óbvio que cada uma das individualidades dos integrantes, ao unir-se ou fundir-se com as outras, originava um som muito peculiar, um estilo que não era possível copiar ou imitar, não é mesmo? Esse som é a essência de um grupo e representa ou caracteriza, um selo muito especial que distingue a união de propósitos comuns.

Todo grupo que trabalha sob uma união de propósitos, seja humano ou angelical, projeta o resultado dessa união através de uma consciência unificada. No selo de um grupo musical, quando mudam os seus integrantes, talvez seja um pouco difícil de manter esta projeção, pois o som emitido é produto da união de talentos únicos, derivados da programação individual humana de cada um, aquela que geralmente atua sem ceder o desejo de protagonizar.

Em compensação, no seio de um grupo não humano, que esteja alinhado com a freqüência da Unidade, não há espaço para o reinado de protagonistas, mas para o reinado da consciência grupal, onde não é importante quem integra o grupo, mas “qual é o propósito ou meta que o grupo sempre deseja projetar”. É por isto que, ainda que uns entrem e outros saiam, o selo desse grupo sempre será o mesmo, pois o seu tom vibrará sempre sob a mesma freqüência ou estilo da intenção que existe no seu bojo.

No seu mundo terreno, há grupos políticos, científicos, cívicos ou não governamentais, que foram concebidos desta forma... aquela na qual o líder do grupo não imprime o seu selo individual para que o grupo execute uma melodia ao seu modo, mas cujo líder se esmera em conduzir o grupo de acordo com os parâmetros ou políticas já estabelecidas previamente... aquela onde não existe uma visão personalizada do condutor, mas a opinião e o consenso de todo o grupo. É assim que o grupo executa as suas melodias, com um estilo muito único e particular...

A energia do grupo que possui esses critérios destacados é a energia que nasce e emana dos níveis superiores da consciência, caracterizando a verdadeira motivação do ser que vive sintonizado na freqüência da Unidade, aquela que se opõe à separação gerada pela individualidade.

Os grupos humanos são espelhos dos grupos divinos. Quando um grupo de humanos se reúne com um propósito definido, começa a gerar uma intenção espiritual que transcende o mero propósito humano que originou a reunião, pois o grupo é a essência do espírito de convivência que deveria motivar todos os seus atos, queridos Humanos. O espírito de convivência caracteriza a aprendizagem que lhes pode conduzir para a experimentação do conceito de unificação, do conceito de Unidade. A unificação representa o caminho para a compreensão de que Todos Somos Um. Na unificação de consciências, não há lugar para a separação oriunda do ego de um protagonismo gratuito.

Os Porta-vozes do Grupo

Kryon também é um grupo que trabalha com um propósito unificado, com alguns alinhamentos únicos e muito especiais, através dos quais o Espírito, a Família a que todos pertencemos, oferece aos humanos momentos de reflexão muito específicos, através da abordagem de temas comuns à agenda principal do Grupo e dos seus porta-vozes. De fato, os nossos canais, que são porta-vozes que representam o Grupo, estão autorizados a abordar temas que estão na agenda principal do Grupo. Mas, como é um trabalho de equipe, é evidente que os nossos porta-vozes devem procurar alcançar a própria maestria, aprendendo a conjugá-la com a humildade necessária para entender que não são porta-vozes de si mesmos, mas de um Grupo que persegue a obtenção do bem mais elevado para todos.

Nós somos o Grupo de Kryon e usamos esse nome como a manifestação de um selo ou estilo que nos identifica diante de vocês. Como grupo e com esse espírito, indubitavelmente não seria coerente a nossa manifestação na sua frente através de um porta-voz individual, pois entendemos que vocês convivem no seio de um leque de ideologias étnicas e geográficas. Portanto, como Grupo, temos porta-vozes que podem transmitir nossas mensagens em diferentes idiomas e com diferentes enfoques culturais. É necessário que seja assim, pois as suas diferenças geográficas não lhes permitiriam (como de fato ocorre) identificar-se com as vivências e necessidades de outras culturas alheias à sua.

Os nossos porta-vozes também são integrantes do Grupo, mas não podem ser considerados como uma espécie de elite, diferente de todos vocês. Eles são humanos como vocês e também estão – como vocês – na busca de respostas para ajudar a compreender – entre outras coisas – porque atuam como porta-vozes de um grupo de seres intangíveis que fala através de seus pensamentos. Pequena responsabilidade, não é verdade?

Se pensarem um pouco, talvez o preço que eles devem pagar diante da humanidade seja bastante alto, pois o mínimo que fazem ao aceitar esta tarefa é serem tachados de loucos, de presunçosos ou de estar usando esta suposta e “auto-atribuída” responsabilidade para alcançar os seus próprios interesses pessoais. Dissemos “auto-atribuída” porque, à vista dos demais, eles se auto-atribuíram o título de porta-vozes do Espírito.

Contudo, agora perguntamos o seguinte: se eles não tivessem feito isto, ou seja, se eles não tivessem sentido o chamado para assumir essa responsabilidade, vocês acreditam que algum humano teria lhes designado esta tarefa? Talvez por este tipo de responsabilidade nem sempre ser auto-selecionada? Talvez por ser diferente do que alguns religiosos chamariam de “seguir o chamado da vocação espiritual”?

Queridos e queridas, nem todos vocês estão preparados para seguir esse chamado. Reconheçam. O risco é muito grande, pois poderia gerar uma espécie de isolamento social. Aquele que segue uma vocação religiosa ou espiritual é visto por vocês como alguém “diferente”, que transita por um caminho que definitivamente é de uma minoria.

Sem entrar em detalhes sobre aqueles que seguem esse caminho, é importante destacar que nossos potenciais porta-vozes sentiram e seguiram um tipo especial de chamado. Entretanto, alguns procuraram seguir o caminho para o desconhecido, enquanto que outros duvidaram, talvez, de si mesmos, sentiram medo às possíveis críticas e desistiram. É muito simples, mas... não podemos julgá-los, queridos. Nenhum deles.

Aqueles que seguiram o chamado simplesmente optaram por ativar um potencial que estava nos seus contratos e são abençoados por isto, pois agora eles estão se descobrindo a si mesmos pelo simples fato de terem decidido dar – às cegas – um verdadeiro salto no abismo. Por mais incrível que possa parecer, a sua valorização está ajudando outras pessoas a saltarem com a plena confiança de saber que não vai acontecer nada de mais. Aqueles que não seguiram o chamado simplesmente optaram por deixar para mais adiante um potencial que estava escrito, pois eles vieram para conciliar a sua dualidade, sendo anjos sem memória em corpos de humanos limitados. E isto, queridos, é um desafio muito difícil de assumir e, sobretudo, é muito difícil de reconhecer que alguma vez existiu uma memória angelical nos corpos humanos.

Obrigado àqueles que sentiram o chamado porque hoje, agora, estamos aqui com vocês, queridos e queridas. Obrigado aos porta-vozes porque podemos dar informações diretas sobre o que está acontecendo do Outro Lado, sobre como são as coisas entre os dois lados e, além disso, como o ser humano pode conciliar ambas as visões. Obrigado a eles e ao trabalho que têm feito, pois nós, agora, podemos dançar diante dos seus olhos, através destas letras que representam o caminho para o seu coração.

Alguns de nossos porta-vozes são chamados de “sócios”. Que palavra mais adequada! Não somos um Grupo? Então: trabalhemos em sociedade! Todos nós, vocês e nós, somos sócios desta grande empresa chamada Espírito. Todos somos seus acionistas. Portanto, trabalhemos por ela e façamos o melhor possível, de maneira impecável, por nós mesmos e pela evolução dos demais.

Mestres de Si Mesmos

Nossos sócios, ou nossos porta-vozes – como preferirem chamar – são apenas alguns de vocês que decidiram fazer um trabalho fora do anonimato. Benditos sejam todos eles, os que já conhecem e também os que ainda não se manifestaram, porque, graças a todos eles, podemos nos comunicar e fazer com que o Grupo, que fazemos parte, permaneça mais freqüentemente em contato com vocês!

Abençoem todos eles – mesmo depois de escutar o seu coração e, talvez, de achar que a mensagem que eles transmitem é distorcida ou que está contaminada pelas agendas pessoais deles – pois, ainda que alguns deles não consigam expressar plenamente a nossa mensagem – com toda a impecabilidade, maestria ou humildade que o caso requer – não seria certo deixá-los de fora, porque eles colocaram em marcha a intenção necessária para conseguir transcender as suas próprias limitações humanas, servindo de exemplo ou de âncora para as outras pessoas... e isto, acreditem, é mais do que o que nós, como seus guias, poderíamos esperar de qualquer um de vocês, queridos Humanos em pleno trânsito dual...

Pensaram como estes seres, nossos porta-vozes, devem ter exercitado o seu próprio senso de autovalorização para enfrentar a viagem às escuras, que significa o fato de converter-se em nossos representantes? Pensaram alguma vez sobre o fato de que eles devem curar primeiro a sua autovalorização, de forma que consigam servir adequadamente de farol, de âncora ou de suporte?

Então, quem foi a âncora dos nossos porta-vozes? Quem lhes preparou para aceitar tamanha responsabilidade? Quem lhes ajudou a sentir segurança nas horas incertas, naquelas horas em que a dúvida se fechou sobre eles e humanamente se indagaram se tudo o que estavam vivendo não era um truque de um ego muito imaginativo e sedento de reconhecimento?

Eles mesmos, queridos! Sim, eles se ajudaram a si mesmos, posto que eles possuem no seu interior, como cada um de vocês possui, a maestria interna necessária para romper paradigmas duais, para romper literalmente a casca da dualidade que lhes aprisiona e limita. Eles romperam a sua própria casca! Não há nada mais potente para elevar a sua própria auto-estima do que fazer o que eles fizeram: romperam as barreiras das suas próprias limitações humanas e aceitaram, sem que ninguém sugerisse ou impusesse, que fossem designados para cumprir uma missão espiritual. Designados por quem? Pelo seu próprio Ser Superior, por seu próprio Ser Multidimensional, por aquele que traz em si a semente divina total que nos torna anjos da mesma Família, por aquele que planejou tudo, em sincronia com todos os outros Seres. Que maravilha de Plano Divino! Que sincronia mestra!

Ah, meus queridos Humanos... Entendem agora porque os nossos porta-vozes decidiram sair da cálida segurança do útero de si mesmos, do cômodo closet do anonimato e auto-aceitaram que são diferentes, que são Mestres de si mesmos, que são Mestres alinhados com a Mente Mestra que rege o Plano Divino?

Elas são diferentes porque se aceitaram a si mesmos como diferentes. É assim, simples. Eles são mestres porque aceitaram ser e, sobretudo, porque aceitaram reconhecer, aceitaram praticar, aperfeiçoar e transmutar a Maestria de Si Mesmos... visto que todo ser humano que está em trânsito dual procura alcançar a Maestria de Si Mesmo. Ser Mestres de Si Mesmos consiste em reconhecer a própria divindade, acima da dualidade que lhes aprisiona e amarra no constante agora da sua própria experiência terrena.

O reconhecimento da Maestria de Si Mesmos não ocorre instantaneamente. Ativa-se a partir de um processo pelo qual vocês, primeiro, se auto-questionam sobre a sua essência humana. Depois de conseguir isto, poderá ser gerado o potencial adequado que lhes motivará a empreender a sua própria viagem através do caminho da autovalorização. E este é o tema central da nossa comunicação...

Curando Processos

Quando um ser humano passa por um processo pessoal de busca interna, durante o qual todo o seu ser é sacudido por causa dos espasmos vivenciais ocasionados pela necessidade intrínseca, mas muito compreensível, de recapitular e compreender tudo aquilo que viveu em determinado período de tempo, fato que lhe ocasiona uma grande necessidade de mudar e de ser “diferente”... é inevitável que este ser humano tenha que encarar estas mudanças com a percepção de si mesmo e com a sua própria autovalorização.

Quando este ser humano começa a se perguntar o que está fazendo com a sua vida, o que está fazendo consigo mesmo e para onde deve ir, começa a abrir o potencial necessário para gerar uma mudança. Uma parte do seu ser se alinha inconscientemente com a necessidade de compreender e aceitar que o processo pelo qual está passando é perfeitamente normal e compreensível. Entretanto, há outra parte do seu ser, queridos, que não entende, que não deseja entender, que não valoriza adequadamente o processo pelo qual o seu ser está passando. Este é, de fato, um verdadeiro processo de limpeza, cura, renovação e transmutação, através do qual o humano deverá “remover” todos os resíduos e lastros de experiências passadas que ficaram aderidas no conjunto dos corpos sutis que formam a totalidade do seu ser.

Dissemos “re-mover”, pois o humano em processo deverá agitar, mover e remover esses resíduos da consciência, deverá enfrentá-los até conseguir compreender – antes de desprendê-los – porque se aderiram ao seu ser. Este processo pode ser muito desagradável, como se tivessem que remover manchas antigas das roupas ou dos móveis. Quando fazem isso, costumam ocorrer algumas coisinhas... A lembrança ou a razão pela qual as manchas foram produzidas cobre-os de vergonha, não é verdade? Sim, pois o fato de esfregar as manchas traz à tona as razões – algumas, talvez, muito incômodas – que as produziram. Costuma ocorrer, também, que vocês se questionem, depois de tanto esfregar as manchas que insistem em não sair..., e digam: “Para que estou fazendo isto? Talvez fosse mais fácil colocar fora a roupa ou mandar recapar o móvel do que passar tanto trabalho para tirar as manchas...”. Mas, no fundo, será que não fazem esta pergunta com a idéia de “salvar” o que for possível antes de tomar uma decisão irremediável e drástica, como a de jogar no lixo algum objeto de estimação?

Para que esse ser humano possa passar favoravelmente por seu processo de transmutação, é necessário que repasse e remova, profundamente, as razões pelas quais esses lastros ficaram aderidos no seu ser. É necessário enfrentá-los e processá-los antes de tomar a decisão de jogá-los fora, pois tudo isso que ficou grudado é justamente o resíduo daquilo que não foi possível processar, daquilo que não foi possível digerir e que lhe acompanha, como um tipo de mal-estar digestivo ou intestinal oriundo da contínua e diária ingestão de alimentos desbalanceados que, ao não serem processados adequadamente, criaram sobre o corpo físico um efeito negativo acumulado.

Colocamos este exemplo para que vocês percebam que – da mesma forma como um alimento mal processado – os enfrentamentos, as emoções, as dinâmicas de grupo e todas as situações que vocês enfrentam diariamente sem processar adequadamente possivelmente deixarão um rastro, um lastro ou um incômodo que se manifestarão em algum momento, requerendo ajuda, tratamento ou simplesmente o enfrentamento com o objetivo de curar-se a si mesmos.

Quando um ser humano se encontra em um processo de limpeza, cura e transmutação, sobrevêm dois aspectos fundamentais de reflexão. Um deles está relacionado com a pergunta que ricocheteia interiormente sobre o porque “deveria” estar passando por este processo que lhe “obriga” – ainda que, talvez, não deseje passar por isto neste exato momento (“Por que eu, por que comigo, meu Deus?”). E o outro aspecto que também surge é o questionamento que esse ser humano se faz sobre todas as circunstâncias que, direta ou indiretamente, estão “forçando-o” a limpar o seu entorno para que a sua viagem possa continuar. Por fim, este ser sente que – seja o que for que faça – não tem escapatória...

Na sua maioria – ainda que nem todas, por óbvio – este tipo de situações, queridos Humanos, tendem a corresponder-se com aquelas situações limites que vocês comumente chamam de “encerramento de ciclo”. Os encerramentos de ciclos são inerentes a todos os processos vívidos, posto que tudo o que lhes rodeia – incluindo-se vocês – está adstrito a um plano cíclico, onde os processos tendem a estar estruturados em marcos de aprendizagem definidos, que vão transcorrendo da mesma forma como a vida natural é regida e se manifesta através do passo rítmico e constante do plano cíclico natural que vocês chamam de “as quatro estações”. Lembrem-se: “O que está acima, está abaixo”.

Em virtude do seu próprio “relógio cósmico pessoal”, aquele a que cada um está adstrito, vocês poderiam ver-se obrigados a enfrentar ciclicamente certos períodos, durante os quais parece que a vida está solicitando uma espécie de prestação de contas, onde vocês se veriam com uma necessidade de realizar esse processo de revisão, com um espírito de honestidade e impecabilidade para consigo mesmos. Sabem por que, queridos e queridas?

Porque não pode haver prestação de contas nem uma posterior reconsideração, aceitação, cura e transmutação, se esse processo não foi feito desde o mais profundo da sua própria alma, aquela que – acima das suas próprias crenças ou circunstâncias imediatas – obrigou-os a reconhecer e aceitar que dentro de si mesmos há, evolutivamente, a implacável necessidade de melhorar ou de transmutar algo que já não está mais funcionando tão bem no momento atual.

Como dissemos, esta necessidade inadiável de processar a sua própria evolução pessoal pode surgir tanto de situações cíclicas que devem ser periodicamente processadas ou de processos muito específicos – não cíclicos – que o seu Ser Superior programou para ativar em vocês e que é o potencial da evolução espiritual.

Seja o que for que vocês façam, o seu próprio relógio cósmico lhes levará através destas circunstâncias. Seja o que for que vocês pensem, a sua consciência lhes fará transitar por esse processo, durante o qual terão que se enfrentar a si mesmos, terão que dirimir aspectos de si mesmos que, talvez, não desejaram enfrentar até o momento. Isto pode ser muito doloroso, mas, indubitavelmente, será muito necessário.

Por que falamos de autovalorização no início desta canalização? “Kryon, você falou de autovalorização, mas não explicou por que a autovalorização intervém nesse processo de transmutação”. Queridos Humanos, vamos responder essa pergunta que está sendo formulada na interdimensionalidade deste exato momento.

Cruzando o Umbral da Autovalorização

O ser humano, para poder se autovalorizar, precisa processar e, principalmente, compreender certos aspectos de si mesmo. Quando não consegue compreendê-los, perde o seu senso de autovalorização, pois se sente incapaz de processar respostas satisfatórias e capazes de fazê-lo sentir-se em paz consigo mesmo. Quando um ser humano não é capaz de processar as suas próprias perguntas, percebe-se a si mesmo isolado, percebe-se “desinformado de si mesmo” e é por isto que a sua autovalorização se retrai.

Esse é o ponto álgido que está relacionado com a autovalorização. Quando vocês chegam a ponto de se sentirem desinformados de si mesmos, sentem que chegaram no fim de um caminho que é cortado abruptamente, onde parece que não há mais possibilidades de avançar ou que lhes conduzirá a alguma parte.

Quando vocês sentem aquilo que chamamos de “a desinformação de si mesmos”, é porque já passaram pelo caminho das perguntas aos demais, pelo caminho da busca de respostas através do reflexo alheio, e, quando se chega a este ponto extremo, o que fica? Fica o vazio ou o reconhecimento da própria incapacidade de dar-se a si mesmos as respostas necessárias para compreender a situação.

No momento em que vocês chegam neste estado, nessa crucial encruzilhada das suas vidas, é quando realmente começa a verdadeira alquimia dentro de si mesmos, é quando realmente começa o verdadeiro processo de transmutação. Nesse instante, queridos, o ser humano faz – quando ele consegue alinhar-se com Tudo O Que É – a única coisa que poderia fazer nesse momento: entrega-se a Deus, entrega-se de coração ao Espírito.

Ao manifestar simplesmente a sua incapacidade de conseguir compreender algo que está além da sua compreensão humana, de querer intervir em algo onde não é possível uma intervenção – ou em algo que não consegue lidar, dentro da sua própria perspectiva –, é neste momento que ele aceita de coração que é um ser que está à mercê de forças superiores, que se houvesse uma entrega, elas poderiam lhe guiar – se ele quisesse ou pedisse – na busca das respostas que precisa e, conseqüentemente, do entendimento necessário para recuperar a valoração de si mesmo.

Para obter respostas do Espírito, queridos, devem apenas aprender a entregar-se, a ceder o seu próprio espaço de protagonista e a aceitar que devem esperar, em silêncio, apenas escutando as batidas do seu próprio coração. Quando vocês chegarem neste ponto de entrega, ponto em que reconhecem que já não há mais nada a fazer a não ser entregar a sua preocupação ao Espírito, este será o momento em que vocês cruzaram um umbral... o umbral onde perderam a sua autovalorização, onde estavam sentidos consigo mesmos e onde não havia mais nada para se agarrar... para um ponto no qual já não esperam mais nada de si ou dos demais, um ponto a partir do qual as coisas são como têm que ser e vocês decidiram simplesmente aceitá-las e adaptar-se a elas.

A passagem por esse umbral caracteriza a construção de uma verdadeira ponte que lhes permite transitar de um ponto a outro das suas vidas: do ponto em que chegaram, com pesados lastros, entregues, esgotados e sem esperança... para um ponto onde decidiram percorrer a vida, sem se apegar a mais nada além do que viver no momento presente, abençoando-o constantemente através da celebração do Agora, que recria continuamente as suas vidas.

Queridos e queridas, não sabem como são amados neste momento! Não sabem como são abençoados nesse momento... o momento em que vocês decidem entregar-se ao Espírito e permitem que nós, dos nossos espaços interdimensionais, possamos ajudá-los a realizar milagres nas suas vidas! Queridos, não sabem a alegria que sentimos ao dar esta informação através do nosso porta-voz, visto que este canal também teve que passar recentemente por circunstâncias similares àquelas que estamos descrevendo, durante as quais teve que cruzar o seu próprio umbral da maneira adequada, da maneira que esperávamos que fizesse.

O Espírito celebra e abençoa qualquer ser humano que passe pelo umbral da mudança e da transformação, posto que esse ser humano, graças a essa experiência, tem a grande oportunidade de enfrentar-se com aspectos de si mesmo que, de outra forma, passariam despercebidos ou que seriam evitados para não se depararem com as facetas incômodas de si mesmo.

Falamos de autovalorização, queridos, porque, quando o ser humano cruza esse umbral e dá a sua permissão para deixar para trás os seus lastros, desprende-se de tudo isto, abre-se para a mudança e salta para o inesperado. Significa que esse ser decidiu içar a sua própria vela e navegar no sentido do fluxo mutante do vento da vida e de todas as experiências que estavam guardadas na matriz de Tudo O Que É. E essa decisão, queridos, só fala do humano que finalmente recuperou a sua autovalorização.

E quando esse ser humano recupera a sua autovalorização, é capaz de regozijar-se na vida, como os pássaros que voam livres e felizes nos céus, planando suavemente entre as correntes de ar, realizando as maiores façanhas de vôo que um pássaro jamais poderia realizar, graças à disposição em adaptar-se e em confiar que será guiado pelo fluxo do vento.

Humanos: deixem-se levar, fluam, permitam-se ser carregados pelo fluxo, evitando querer controlar demais as circunstâncias da vida. Vocês podem fazer isto. Não é necessário ter o controle absoluto de tudo o que fazem. Há uma boa porcentagem de situações em que vocês podem e devem experimentar o fato de soltar o controle. Quando vocês aprenderem a soltar o controle, o seu senso de autovalorização aumentará, pois esse senso não dependerá de mais ninguém do que de vocês mesmos e da sua fé inquebrantável na Providência Divina. Não é necessário que expliquem nada, não é necessário que compreendam nada! Apenas é necessário estar, sentir e fluir. Façam, experimentem e manifestem! Peçam ao Espírito que lhes dê esta experiência, mas, quando fizerem isto, queridos, peçam sem medo, com o coração aberto.

Quando vocês enfrentarem uma situação na qual parece reinar a incerteza, entreguem-se a ela e façam-na suas amigas. Digam à incerteza: “Oh, querida incerteza, quero ser seu amigo, quero ser sua amiga, quero que me mostre os caminhos por onde você normalmente vai e quero que me ensine sobre tudo aquilo que temo e que nunca pediria para vivenciar, de forma consciente, pois sempre tive medo de tudo aquilo que pode acontecer de repente. Hoje decidi confiar porque sei que você, amada incerteza, faz parte do Plano Mestre, que faz com que tudo o que acontece na minha vida tenha um sentido apropriado às circunstâncias de aprendizagem que eu mesmo escolhi experimentar. Amada incerteza, hoje eu escolho caminhar conscientemente perto de si, para aprender como posso valorizar e desfrutar a beleza do inesperado”.

Queridos Humanos, processem, curem, transmutem tudo aquilo que vocês pensam que não poderiam enfrentar conscientemente durante um certo período das suas vidas. Enfrentem aquilo, tenham discernimento, analisem, expliquem o que pode ser explicado, curem o que pode ser curado, abandonem o que tenha que ser abandonado e, finalmente, cruzem o umbral, a partir do qual não terão mais que olhar para trás. Olhem para frente, caminhem com a cabeça erguida e com o coração leve, com o sentimento de estar sendo conduzidos por uma força poderosa, que jamais lhes faria passar por aquilo que não conseguem suportar. Tudo, absolutamente tudo o que vocês experimentaram e terão que experimentar, foi planejado sabiamente por vocês nos níveis superiores, onde vocês são os Mestres de Si. Nessas altas regiões do Espírito, vocês revisaram todas as alternativas e projetaram todas as soluções possíveis. Portanto, caminhem seguros, para frente, pois no momento em que chegarem nas situações em que será necessária uma solução, ela estará ali, aguardando as alternativas que vocês planejaram para esse momento e esse será o momento de escolher a melhor de todas elas.

Confiem em vocês, porque se fizerem isto, estarão confiando no Espírito, uma força ulterior ou superior que está além da sua compreensão, certamente, mas que vive dentro de vocês, que lhes alimenta dia após dia e que torna possível que, através dessa força, vocês realizem os milagres do seu cotidiano.

O Grupo de Kryon, nesta oportunidade, abençoa-os muito amorosamente e lhes recorda, queridos e queridas, que não é necessário abraçá-los fisicamente, entre nossos braços etéreos, para manifestar a todos e cada um de vocês o amor incomensurável que a grande Família do Espírito tem para cada um de vocês. Nós sabemos quem são, cada um de vocês, e é por isto que vocês são amados imensamente, muito além de qualquer expressão ou sensação humana possíveis.

Despedimo-nos para encerrarmos essa comunicação, mas continuamos presentes em todos e em cada um dos instantes da sua vida, pois nós, que fazemos parte desta grande Família, jamais deixamos vocês sozinhos, nem mesmo por um instante.

O Grupo de Kryon lhes abençoa...
Kryon
Canalizado por Mario Liani


Há plena e total autorização para fazer circular livremente o texto acima impresso ("Cruzando o Umbral da Autovalorização" - Kryon canalizado por Mario Liani - 11-00-2005), sempre que seja enviado ou publicado integralmente, sem edição e com os respectivos créditos de autoria. Lembramos amavelmente que o único interesse perseguido com a divulgação pública deste e de outros textos similares é a transmissão de conhecimento e a elevação da consciência. Portanto, não se autoriza a divulgação do texto citado para fins meramente econômicos sem consulta prévia ao canalizador.

Tradução do espanhol para o português do Brasil:

Ana Cristina Moraes Warpechowski - awarp@terra.com.br

Revisão e edição:
Ana Rachel Salgado - arachel@terra.com.br
CRIANDO A AUTOVALORIZAÇÃO EQUILIBRADA


Como vocês gostariam de pegar esse desequilíbrio e corrigi-lo? Que tal pegar esse desequilíbrio e torná-lo igual? É possível, e o convite é estendido para que vocês comecem. Existem sete atributos que podem auxiliá-los com isto. Alguns deles são fáceis, alguns difíceis, outros são simples de explicar e outros não. Alguns deles soarão excessivamente simplistas. “Bem, eu já sabia disto.”, vocês poderão dizer. Portanto, responderei para vocês: “Então, por que não estão fazendo isto?”. Aqui estão sete atributos que nós garantimos que, se praticarem regularmente, irão começar a elevar a sua consciência angelical e gerarão um equilíbrio da autovalorização.

1. Tornem-se Criativos

O primeiro é este: façam algo criativo! Vocês poderão dizer: “Mas eu não tenho nada que seja criativo.”. Sim, vocês têm. Todos vocês têm. Quantos de vocês já tentaram canalizar? E poderão dizer: “Bem, agora eu não acho que desejo fazer isto.”. Por que não tentam fazer isto quando estiverem sozinhos? Por que não tentam fazer isto em um pedaço de papel? Por que não vêem o que as suas células e o seu Eu Superior desejam dizer a vocês quando os deixarem fluir? Poderão ficar chocados e surpresos. Vocês não precisam mostrar aquilo que fazem para ninguém, jamais.

Realizar coisas criativas pega essa sua parte divina e a derrama sobre a sua parte de dualidade, e é interessante observar a luz se desenvolver. Façam algo criativo. Talvez vocês não se considerem um cantor; então, ao invés disto, escrevam uma canção. Deixem outra pessoa cantá-la. Talvez vocês não sejam pintores? Pintem assim mesmo. Deixem a criança sair para pintar imagens que vocês pintavam quando eram pequeninos. Façam algo criativo. Este é o número um. E parece excessivamente simplista, não é mesmo? Observem como estas coisas se fundirão umas nas outras, quando a número um se tornar a número sete. O círculo de atributos que estou dando a vocês será muito mais profundo do que parece agora. A criatividade faz algo por vocês que quase nada mais pode fazer. Ela bate à porta do Eu Divino, e começa a exercitar as partes de vocês que precisam ser despertadas.

2. Ajudem os Outros

Número dois: ajudem os outros. Esta parece simples até que eu a elabore mais. Portanto, irei diretamente a ela: nós os desafiamos a serem voluntários em um lugar onde as pessoas estão morrendo. Vão e encontrem o lugar mais obscuro que puderem em um hospital, Trabalhadores da Luz. Vão e encontrem um lugar onde as crianças estão morrendo, e se plantem lá. Encontrem aqueles que estão morrendo de câncer e vírus, e coloquem-se lá. Leiam para eles, segurem suas mãos e contem histórias. Tornem-se voluntários. Vocês têm tempo para as crianças... e sabem disto. Alguma vez já pensaram sobre isto?

“Kryon, você acabou de nos dar algo horrível para que tentemos realizar. Nós não podemos. Eu nunca poderia ir lá.”, vocês poderiam dizer. “Eu choraria na porta e não faria bem para ninguém.”. Meus queridos, esta é uma incompreensão comum: o fato de que os humanitários não podem ajudar por serem muito sensíveis. Então, eu lhes darei um postulado e depois pedirei que o provem por si mesmos. Quando vocês permanecem de pé na porta desse lugar onde essas crianças estão morrendo, e abrem a porta, a sua luz aflui para essa área e o amor delas aflui sobre vocês. Vocês se sentirão elevados e abençoados. Poderão se sentar e segurar as mãos de uma criança enquanto ela morre e poderão chorar por sua vida, mas se sentirão capacitados e elevados porque o divino em vocês toca o divino nelas. Não existe nada como isso, Seres Humanos... nada como isto. Vocês se tornaram parte de um processo divino! Vocês podem celebrar o fato de estar lá e ajudar?

Se desejam tocar a família, é lá onde vocês o fazem. Vão e se voluntariem onde estão os idosos, onde estão os que estão perto da hora da passagem. Leiam histórias para eles. Perguntem sobre suas vidas. Celebrem a sua juventude e estejam lá quando eles fizerem a passagem. A sua divindade celebrará a divindade deles, e ambos serão capacitados.

Ajudar aqueles em transição, não importando qual seja a sua idade, cria e estimula uma parte de vocês que os irá surpreender. Vocês pedirão para fazer isto uma vez após a outra, compreendendo que o que estão fazendo é realmente um trabalho sagrado.

Queridos Seres Humanos, estes são apenas dois dos pontos e, no entanto, já começaram a se sentir diferente. “Talvez eu seja alguém!”, vocês poderão dizer. “Talvez realmente haja algo nisto.”. As partes escuras de vocês começarão a diminuir à medida que vêem a luz começar a se desenvolver em áreas que antes estavam na penumbra. Este é o número dois. Vão e ajudem alguém.

3. Exercitem-se e Meditem

Este é o mais difícil, e vocês não irão gostar. Exercitem-se! Em sua cultura, vocês não estão mais caçando animais para se alimentar! (Risadas) Vocês precisam equilibrar esta falta de atividade com exercícios. Biologicamente, quando vocês se exercitam, existe um equilíbrio químico que é mudado e transformado. Além disso, vocês absorvem mais oxigênio, que precisam tanto, um combustível realmente necessário para o corpo para um ser humano que tenta melhorar novas partes do seu pensamento. No passado, a oxigenação foi desprezada, mas isto é muito necessário!

Deixem-me dizer-lhes outro segredo: vão se exercitar e em seguida pratiquem a meditação. Observem o que acontece. Um cérebro oxigenado cria uma nova paleta para o artista da meditação. Esta é a ordem das coisas. Compreendam bem: exercitem-se e depois meditem. Não se enganem. Alguns de vocês dirão: “Deixe-me ver, isto é meditar e meditar, certo?” (Risadas). Este é o número 3, e é tão importante como qualquer outro.

4. Afirmações Verbais Pessoais

O número quatro pode ser difícil de explicar para vocês, e está muito simplificado. Observem o que vocês dizem! As palavras que saem de sua boca são construções divinas de energia. Elas vão para o ar e são preenchidas, o melhor que se pode, por aquelas energias em seu corpo, e aqueles ao seu redor (que vocês não podem ver) tentam fazer o máximo para preencher o que vocês desejam co-criar. Talvez em uma situação negativa vocês possam dizer: “Maravilha! Eu sabia que isto iria acontecer.”. Sua estrutura celular diz: “Vocês escutaram o chefe? Ele gostou!”. As entidades ao seu redor escutam também: “Vocês escutaram o chefe? Ele acha isso legal. Vamos fazer de novo!”. Já pensaram sobre isto? As células escutam e fazem o possível para garantir que isto aconteça de novo!

Observem o que vocês dizem. Ao contrário de uma postura negativa, dêem a si mesmos afirmações. Abençoado é o Ser Humano que compreende o poder da fala humana. Quem são vocês? Digam o seu nome em voz alta. “Eu sou (seu nome entra aqui).”, coloquem ênfase no “sou” e observem o que acontece. Deixem-me dizer-lhes o que esta frase significa. Se o seu nome é Paulo e você disser “Eu sou Paulo"”, as duas palavras primeiras são a afirmação de quem você é. “EU SOU”. Paulo é, então, o identificador do que você é chamado. São duas afirmações em três palavras.

Vocês manifestam a energia que colocam no ar através da fala. Os próprios elementos “escutam” em um nível universal. Vocês estão muito acostumados a apenas fazer barulho quando as coisas estão difíceis. Tentem equilibrar isto! Já é tempo de expressar a sua alegria!

5. Desafiem a Sua Parte mais Obscura

Isto parece algo amedrontador, mas não é. Escutem: desafiem a sua parte obscura para uma luta! Lancem o desafio. Digam a ela onde e quando vocês irão encontrá-la, depois esperem por ela. Desafiem esta parte a se encontrar com vocês cara a cara. Vocês têm partes de si mesmos das quais não gostam? É claro que sim, já que estão na dualidade. Eu acabei de lhes dar esta informação. Vocês têm partes obscuras que gostariam de esfregar e limpar, ou talvez afastar, ou derrotar? Bem, então, desafiem a sua parte mais obscura para uma luta. Marquem um encontro. Vocês realmente desejam ser bravos? Então, desafiem-na para lutar na escuridão, em seu próprio campo!

E a razão pela qual dizemos isto é porque estas partes obscuras e horríveis não irão se mostrar! Elas têm medo da sua parte luminosa, e especialmente das partes que estão se tornando mais fortes. Vocês terão vencido esta batalha apenas permanecendo lá na escuridão e desafiando-a a se mostrar. Logo, lá estarão vocês, na escuridão, cantando! Sem medo e rindo de toda esta situação. Se não se lembrarem de nada mais hoje, é que esta energia, a qual pensam que é tão feroz, está na verdade com medo da intenção divina! A intenção de se equilibrar irá derrotar esta parte obscura todas as vezes. Capacitem-se a si mesmos, e suas partes obscuras começarão a abandonar o navio. Elas não ousarão se mostrar, e não se mostrarão.

6. Clamem o Anjo Interior

Depois que perceberem que a sua parte obscura é covarde, já é tempo de clamar pelo anjo que sempre esteve aí. Isto se trata de compreender quem vocês realmente são. Mesmo que nunca sejam capazes de ver esta parte angelical de vocês, ela é o verdadeiro ser, e está pronta para ser clamada. Mais uma vez, usem o seu poder de verbalização, se desejam melhorar este processo. Façam uma cerimônia se isto ajudar a tornar este processo real para vocês.

Vocês compreendem como os atributos acima estão se encaixando? Aqui vocês estão sendo criativos, auxiliando outros Seres Humanos, exercitando-se, observando o que dizem, percebendo que o lado obscuro não tem poder sobre vocês, começando a sentir o seu próprio potencial de vida, e agora já é tempo de chamar o seu anjo para fora de seu esconderijo (que está se escondendo apenas porque vocês o enterraram)!

Leitores, ouvintes, vocês acham que isto é apenas uma “conversa de canalização”, não é? Então, aguardem. Como vocês gostariam que o drama de sua vida fosse embora? Como vocês gostariam de ser capazes de encarar qualquer situação e saber que estão absolutamente e 100% seguros em sua verdade? Ninguém pode dirigi-los em nenhuma direção, e de nenhuma forma, quando o seu anjo está no comando. Quando o anjo sai, a terceira camada do DNA começa a ser ativada. Nós falamos sobre isto da última vez. A autovalorização não é mais uma questão. Vocês sabem quem vocês são. É poderoso saber sobre a sua divindade. Cria uma situação alegre em sua vida.

7. Fusão

A última, a número 7, é sobre a fusão das polaridades. Agora mesmo neste planeta, uma das coisas que está acontecendo com a Terra, com as rochas, com o solo, com os portais, é uma ação de fusão da qual vocês podem compartilhar. Está começando a haver uma fusão do masculino e do feminino. Estes atributos de seu gênero, que vocês aceitavam como garantidos – um gênero é desta forma, o outro é daquele jeito – eles nunca se juntarão no pensamento – está começando a mudar. Cada um de vocês está aqui em um gênero; portanto, pedimos que comecem a aceitar os atributos do outro. Vocês acabaram de pensar que eu estava pedindo para que procurassem por outra pessoa, não é verdade? Não. Desejo que vocês vejam os atributos do outro gênero em VOCÊS.

Vocês existem com a habilidade de fundir um equilíbrio saudável de ambos os gêneros dentro de vocês mesmos para permitir que compreendam e, portanto, coexistam com o outro gênero no planeta. Vocês se tornam um ser humano muito melhor, quando têm uma mente de ambas as polaridades, mesmo que tenham o gênero biológico óbvio de apenas um deles.

Deixem-me contar-lhes o que este equilíbrio faz. Ele aproxima a humanidade! É chamado de fusão de consciência, e é o início de outra mudança na consciência humana no planeta. Nós falamos sobre portais e vórtices, que se transformam em “vortais”. Falamos sobre a união do yin e do yang (opostos, criando algo que não viram antes... um novo tipo de equilíbrio humano). Vocês podem não compreender integralmente o que estamos lhes dizendo neste momento, mas falamos algo que alguns de vocês estão começando a sentir – mulheres se tornando mais fortes – homens se tornando mais sensíveis – juntos, olhando-se um para o outro diferentemente e compartilhando melhor o planeta, graças a isso. Parem de ver um ao outro como opostos ou como adversários; mas, ao contrário, vejam como uma família espiritual. Parem de ver o outro gênero dentro de vocês como uma fraqueza! Comecem a ver como a consciência do outro é necessária para cada um de vocês. O resultado? O Ser Humano equilibrado agora é capaz de ter uma visão em perspectiva do equilíbrio porque vê com olhos diferentes... seres que se colocam no lugar dos outros, e aqueles que têm uma tremenda autovalorização! Não poderíamos lhes dizer estas coisas se não fosse assim.

E assim é que chegamos ao fim deste ensinamento. Alguns de vocês vieram hoje dizendo: “Se eu pudesse permanecer tempo suficiente nesta energia, talvez saísse daqui diferente; talvez eu tivesse até mesmo uma cura. Talvez eu aprendesse algo e me visse livre disto ou daquilo. Estou cansado de carregar isto comigo por todos os lugares.” Realmente, este poder está ao seu alcance agora mesmo. Leitores, ouvintes, se vocês desejam entrevistar qualquer um dos curadores que falaram hoje, eles lhes dirão que isto está ao seu alcance agora mesmo. Talvez seja a cura de uma atitude, ou da raiva, ou da preocupação. Esta mudança está disponível para vocês. Não há um momento melhor do que este para que vocês se estiquem e peguem esta autovalorização, e as curas que vêm com ela.

E, então, viemos mais uma vez para este lugar depois de todos estes anos, para celebrar as sementes e o núcleo do trabalho. Em 1989, trabalhamos aqui para abençoar e auxiliar o meu sócio a começar o trabalho de Kryon. Nós nunca retornamos até o momento. E agora, em 2003, temos os Lemurianos despertando em uma Terra transformada que vocês criaram (se tiverem percebido). Muito do que falamos que aconteceria, aconteceu. Muito do que falamos que seria conquistado, assim o foi. Percebam que nós não criamos nada. Vocês sim. Nós apenas observamos e auxiliamos em seu grande plano.

Bendito seja o Ser Humano que vê o copo do planeta metade cheio e que compreende que as mudanças no planeta são necessárias. Bendito seja o Ser Humano que também compreende que, para se criar um novo templo, o velho precisa ser removido, e sua fundação destruída e limpa. O novo templo é chamado de Nova Jerusalém, uma metáfora que significa a paz na Terra. E assim como aqueles que se perguntaram, em 1989, se as coisas que dissemos algum dia aconteceriam, assim é que vocês podem olhar para o ano de 2003 e se perguntar sobre o que dissemos agora. Poderia ser verdade que as coisas não são como parecem? Será que os historiadores irão falar sobre estes momentos revolucionários antes do grande despertar, a mudança da humanidade... como sendo o início de um tempo que criou uma Terra mais pacífica?

Apenas os Lemurianos serão capazes de lhes contar a resposta para isto...

E assim é.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

TRABALHADORES DA LUZ - GUERREIROS DA LUZ


PERGUNTA: Como sei se sou um “Guerreiro da Luz”? RESPOSTA: Se você manifestou a sua intenção de cumprir o seu contrato e de ser tudo o que acordou ser neste período de vida, então você é um “Guerreiro da Luz”. O seu contrato é tudo. A intenção de se comprometer com ele e de sair de algumas lições relacionadas com ele é o “implante” ou a “libertação” (como alguns chamam). Ter tomado esta decisão e expressado a sua intenção, significa assumir a responsabilidade da Nova Era. PERGUNTA: Qual é a coisa mais importante que devo fazer como “Guerreiro da Luz”? RESPOSTA: Continuando com a resposta anterior: o tema recorrente da Nova Era é aquele que diz que o mais importante que vocês podem fazer como seres humanos é descobrir e implementar os seus contratos. “Por que é tão importante?”, poderão perguntar. A mecânica da sua encarnação aqui é ver se vocês conseguem descobrir o seu contrato. Se conseguirem e o implementarem, não só muda drasticamente a sua paz, como também mudará a vibração ou a marca na identificação de todo o planeta Terra. Um humano que encontra o seu contrato cria um Estado de Graduação. Este estado possui um alto valor de energia, quando a energia total do planeta e a sua vibração são medidas – e é esta medição que muda o futuro do seu planeta. Portanto, o que você faz no seu nível pessoal é totalmente responsável pela mudança da totalidade. Alguns humanos falham em compreender isto, e sentem que o seu contrato deve ser algo temerário e de amplitude mundial para poder combinar com a mudança do planeta. A verdade é, precisamente, o oposto. Descobrir o próprio contrato é o que faz o trabalho, não a substância do mesmo. Aquele que faz a paz no mundo não é mais apto para mudar a vibração do planeta do que aquele que encontra a sua paixão escrevendo livros para crianças ou aquele que compreende que o seu único propósito nesta época é fazer a paz em uma família caótica. Não é importante o tipo de contrato, mas o resultado da procura. O tesouro está em descobrir o contrato. PERGUNTA: Querido Kryon, você usa o termo “Guerreiro da Luz” para descrever os trabalhadores da Luz. Pode explicar mais sobre o porquê de usar este termo? Há uma espécie de guerra? A nossa mente inquisitiva quer saber! RESPOSTA: Já falamos sobre isto antes. Além disso, temos dado referências metafóricas sobre a Espada da Verdade, o Escudo do Conhecimento, a Armadura da Sabedoria. Nestes casos, você também encontra a analogia com a guerra ou a batalha. A metáfora é forte e se relaciona com uma batalha, já que é com a velha energia que você está em guerra. Alguns sentiram que este não é um atributo espiritual e que a guerra é algo que os homens fizeram por si. Então, por que o Espírito a mencionaria tantas vezes, incluindo o termo “Guerreiros da Luz”? Se a luta é com a velha energia, então, em muitos casos, vocês devem usar os conceitos da velha energia para solucionar a batalha. A velha energia, com a qual vocês se deparam, está definitivamente combatendo na batalha contra vocês e vocês devem enfrentá-la da mesma forma, para que ela entenda o seu poder. Ela entende os símbolos da velha batalha, e isso é que solucionará a situação e criará uma vitória para todos. Pensem no seguinte: digamos que vocês, como pessoas modernas, pousam em uma ilha de nativos primitivos. Vocês desejariam dar-lhes paz, medicamentos, sabedoria e conhecimento. Eles, por sua vez, têm medo de vocês por causa da sua ignorância, e não desejam conhecer nada das suas maneiras estranhas. Eles fazem o que sempre funcionou: iniciam a batalha. Eles atacam em massa. Vocês não queriam machucá-los, mas parece que terão que fazer isto. Então, sacam das suas modernas armas a laser, pequenas, eficientes e mortais, e mostram o seu arsenal como advertência. Eles continuam avançando. A modernidade da sua ciência é invisível para a sua consciência. Eles não têm noção do seu poder. Para eles, o que vocês têm é algo que vai atirá-los para cima, como se fossem pedras, e nada mais. Se não acontecer nada de especial rapidamente, eles acabarão banhados de sangue. Vocês não terão outra opção senão usar o seu incrível poder sobre os nativos ignorantes, que estão reagindo perante o seu próprio medo humano. Em alternativa, vejam esta outra cena: mesmo tendo o poder dos raios ao seu dispor, cada membro da equipe saca uma magnífica espada – uma que brilha ao sol com o seu poder e que é imensa. Todos vocês usam escudos e armaduras que lhes protegerão, obviamente, das tristes lanças dos nativos. Paralisando-os! Então, não haveria batalha. A sua aparente força, em um campo que eles compreendem muito bem, teria solucionado o problema e os nativos compreenderiam que seria prudente retroceder ou aceitar a paz. De qualquer forma, todos ganham. Aqueles que retrocedem têm a escolha de fazer isto, pois não são forçados a tomar uma decisão. Os que decidem aceitá-los, dão um passo no seu medo – o primeiro passo para a iluminação. Nenhum humano foi machucado e todos ganham. Compreendem agora porque um grupo iluminado usa armas antigas? Talvez seja uma metáfora, mas é muito real. A batalha com a velha energia tem muitas formas, mas nem sempre é travada contra outros humanos. Muitas vezes, a batalha da Luz é travada dentro de um só humano, que luta para conseguir a Luz dentro de si e para se equilibrar contra essa parte que não tem amor. É aqui que o “lado obscuro” reside. Não é uma força demoníaca que se separa da humanidade. É a parte da humanidade sem amor. Queridos, novamente dizemos o seguinte: não há maior poder no Universo do que o amor. É o seu consolo e o seu escudo. A espada da verdade é um símbolo do seu novo poder sobre as velhas formas. Fonte: Livro VI de Kryun – Associação com Deus – Perguntas e Respostas
OS DOIS GRUPOS DE GUERREIROS

Ao que parece, existiam dois grupos de guerreiros num determinado local do planeta Terra. Os dois grupos de guerreiros conheciam os novos dons de Deus para a Nova Era e cada grupo possuía guerreiros da luz. Estavam conscientes dos seus contratos e sabiam da existência de forças obscuras em ação que queriam evitar que eles alcançassem os seus objetivos pessoais. Por esta razão, pediram a Deus os dons da nova energia e, de acordo com o que haviam pedido, cada guerreiro recebeu a sua "encomenda". Cada "encomenda", dada a cada um dos guerreiros, era pessoal e continham três objetos: uma espada, um escudo e uma armadura. A espada representava a verdade e nunca se partia. Pois a verdade é pura e a espada oferecia, também, uma defesa perfeita contra a falsidade dos obscuros. O escudo representava o conhecimento - conhecimento da fraqueza do inimigo e o conhecimento de eones de arquivos ancestrais. Nenhuma energia podia penetrá-lo, uma vez que o conhecimento anulava os segredos e as conspirações. Os segredos e as conspirações não têm capacidade para existir à luz do conhecimento, pois o seu poder depende de um espaço negro de ignorância. A armadura representava o "Manto de Espírito de Deus". Era a sabedoria da consciência espiritual, a qual dava aos humanos a capacidade de se assumirem como "partes de Deus", pois é isso o que são. A armadura representava, portanto, a sabedoria de Deus em todas as coisas; especialmente, a sabedoria para possuir a verdade e apoiar o conhecimento, face ao ataque. Deu-se, então, um ataque organizado das forças obscuras. Ambos os grupos de guerreiros de luz sentiam-se preparados e, rapidamente, foram buscar os seus poderosos dons, para afastar o inimigo. Quando as forças obscuras se aproximaram, os membros do primeiro grupo abriram as suas encomendas… e ficaram incrédulos quando olharam o seu conteúdo. Os objetos estavam todos desmontados! Havia um manual com a seguinte nota: "REQUER MONTAGEM". Como não conseguiram estar preparados a tempo de enfrentar o inimigo, este grupo de guerreiros foi invadido e derrotado por aqueles, que facilmente os dominaram. Sentiram-se amargurados e pensaram que Deus os havia enganado com uma falsa esperança e um falso sentimento de segurança. Curiosamente, mesmo depois da derrota, conservaram as suas encomendas, mas pensavam que as ferramentas nelas contidas eram inúteis. No outro grupo, há algum tempo os seus membros tinham aberto as suas encomendas. Tinham montado as ferramentas e praticado a sua utilização. Foi bom que tivessem feito assim, porque constataram que a espada era demasiado leve para ser manejada corretamente. Descobriram que o escudo tinha tantas utilizações que lhes era difícil saber como usá-lo, e perceberam que a armadura era mesmo pesada! Com prática e meditação, acabaram aprendendo como equilibrar tudo e ficaram preparados. Contudo, perceberam que nenhuma das ferramentas funcionava senão em conjunto com as outras. A armadura, aquilo que ficava mais perto da sua pele, era a chave, porque, de algum modo, dava-lhes a sabedoria para controlar a espada e o escudo. Além disso, o escudo podia ser usado de diversas maneiras, de acordo com a situação, ao passo que a espada era controlada facilmente quando o escudo era usado adequadamente. Quando chegou a altura do ataque, o inimigo, ao ver esta força tão treinada, fugiu. A batalha não aconteceu e os guerreiros regozijaram-se pela sua vitória. Não houve vítimas e nem feridos. Comentário do escritor Existem algumas pessoas, extremamente espirituais, que continuam à espera que Deus "faça alguma coisa por elas". Quando precisam ser curadas, pedem a Deus e esperam… esperam… esperam. Quando querem que as situações que lhes rodeiam mudem, pedem a Deus que o faça, e esperam… esperam… esperam. Este é o resultado direto de como funcionava na velha energia, e as antigas escrituras mostram isto. De fato, a história de Moisés é exemplo disto: Deus fez tudo e ensinou a Moisés e ao seu povo que deveriam partir quando lhes fosse dito. Desde pragas até as águas divididas, passando pela gravação das Leis na pedra, tudo era feito por Deus. Inclusive, quando os Israelitas andavam pelo deserto, Deus alimentava-os, diariamente, enviando comida do céu. Esta era a velha energia, que vigorou num tempo em que não nos era permitida a honra de sermos portadores de uma energia maior e de capacidade. Quando o grande mestre judeu do amor, Jesus, andou pela Terra, foi o mensageiro da palavra de que tudo estava mudando. A era do amor de Deus estava sobre nós. Falou de dons espirituais e mostrou-nos como eram. Deu sermões maravilhosos, fez grandes milagres, ensinou um pescador a andar sobre as águas e, inclusive, pronunciou as seguintes palavras: “Podem ser como eu!”. A sua mensagem era, pois, muito clara: éramos criaturas espirituais, com novas capacidades, se escolhêssemos sê-lo, com poderes que partem, claramente, da mesmíssima fonte de amor. Agora, estamos juntos neste milênio, nesta era de amor. E recebemos mais dons porque, como disse Kryon, fomos nós que ganhamos. Ainda hoje, entretanto, há humanos que sentem que os velhos métodos de esperar que Deus faça tudo continuam sendo vigentes; mas já não são. Nesta nova energia, é pedido que co-criemos a nossa realidade. A co-criação requer duas entidades (é isto que designa o prefixo "co"). Requer a cooperação entre a fonte de Deus e a parte de Deus do humano, chamada "Eu Superior". É, pois, indispensável que aprendamos as novas maneiras de funcionar espiritualmente, na nova energia do nosso planeta. As premonições de maldições e de pessimismo de Nostradamus chegarão e partirão, e muitos perceberão que Kryon tinha razão. Encontramo-nos num paradigma completamente novo para o planeta Terra. E, ao estarmos navegando através do tempo em que “tudo deveria terminar”, melhor será que comecemos a compreender como contribuímos, espiritualmente, em todo o esquema, e melhor será que encontremos as maneiras designadas para trabalhar com Deus, para fazermos deste planeta um grande lugar. Aqueles que o não fizerem, decepcionar-se-ão muito e não compreenderão o que aconteceu. Conheçam os dons… Abram a “encomenda” e utilizem-na! Compreendam como a verdade, o conhecimento e a sabedoria trabalham em conjunto, para dar um grande poder para esta Nova Era.

Fonte: Livro IV de Kryon – “AS PARÁBOLAS DE KRYON”

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Medo da iluminação e do compromisso

Passaram mais de 4.000 anos. Você, querida, é uma mulher e encontra-se numa maravilhosa procissão. O desfile começou no palácio, e depois de várias horas de percurso por ruas estreitas, encontra-se finalmente no seu destino. Atiram-lhe flores, e todas as pessoas gritam, em louvor. Está vestida com um longo e leve vestido branco, adornado com fino ouro trazido de minas situadas a centenas de quilômetros dali. Outras mulheres caminham ao seu lado, semelhantes no seu esplendor. Embora a multidão lhe demonstre admiração, você não sorri. O protocolo está estabelecido, e precisa seguir as regras cerimoniais. A procissão avança lentamente seguindo o rufar dos tambores, tocados pelos músicos, que seguem atrás de você. Um grande objeto, transportado a sua frente, lidera a marcha. É pesado e é necessário muitos servos para levá-lo. O ar do deserto é sufocante e, como é normal nesta hora do dia, sopra um vento quente. Não lhe interessa a energia que gasta com isto, porque amanhã lhe será indiferente. Avança cansada, mas alerta. Sente-se honrada porque é uma líder espiritual entre as mulheres. Você e as suas assistentes estão prestes a serem honradas acima de tudo e receberão recompensas, muito antes do que qualquer um dos outros que lhes rodeiam. Lentamente, o desfile avança para a área designada, onde se detém. Os tambores continuam monótonos, e os músicos vão até um ponto elevado, sempre tocando, e subindo os degraus, no seu devido tempo. Finalmente, fazem meia volta lá da sua posição elevada, viram-se para vocês e param. Não se ouve nem se sente nada, exceto o vento. Faz muito calor. Estiveram vários dias preparando a ocasião. Banhos, óleos e muito trabalho de preparação por parte dos criados do rei, fizeram de você uma obra de arte. O seu rosto nunca antes teve este aspecto. O seu cabelo tem numerosos adornos; ouro e pedras preciosas enobrecem o seu pescoço e braços. O peso de tudo isto está começando a cansá-la, depois das muitas horas de caminho, a pé, desde o palácio, mas o seu orgulho não permite que ninguém perceba. Aqui está, serena, na entrada do túmulo do faraó. Sabe o que vai acontecer em seguida. Há silêncio enquanto os músicos começam a canção da ascensão. Um ritmo perseverante convida-a a andar lentamente. Você e os outros avançam atrás do sarcófago, com passos ensaiados, enquanto descem a longa rampa que leva para o interior da pirâmide. Lançam-se mais flores. Há incenso por todas as partes, e você desce lentamente a rampa até a entrada para o interior. Enquanto o grupo avança pelo declive, as paredes da rampa oferecem um pouco de sombra e de frescura, pela primeira em muitas horas. De repente, está dentro da pirâmide. Está bastante fresco! Há umidade e um pouco de água. Lentamente, deixa de ouvir o som da multidão que se encontra no exterior. Avançando pelo túnel, forma-se uma fila indiana; outro movimento ensaiado. Agora há tochas iluminando o caminho, e o que ainda se ouve do exterior é a batida surda dos tambores. Sente-se tomada pela reverência, e os sacerdotes guiam o caminho até a sala final, onde se entra no ritual cerimonial da vida eterna, e espera. Nunca tinha estado na pirâmide. Nunca permitiram isto. Todos os ensaios foram feitos no palácio, numa sala quase idêntica a qualquer outro círculo cerimonial, e agora sabe porquê. O sarcófago dourado é colocado na grande câmara de pedra e a cobertura é baixada. Os mecânicos do faraó tiram as cordas e os apoios da cobertura de pedra, e desaparecem rapidamente por onde entraram, quase correndo na sua ânsia de sair. O sacerdote dá o sinal, e você toma a sua posição na sala com o assento de pedra. Outro sinal, e senta. Sentar-se é agradável, mas continua sem sorrir. Os sacerdotes também se sentam e permanecem em silêncio. Tudo continua em silêncio. Então, ouve um som, um som que poucos terão ouvido porque você estava numa posição estratégica, e que ninguém sobreviveu para descrevê-lo. É um som que você sabe que será o último que ouve enquanto humana. O além lhe espera e as barcas estão preparadas não muito longe de você. Foram anos de preparação e, mesmo assim, algo está surgindo dentro de você: o medo! Os outros sentem-no? Mas agora irá morrer! Isto é real! O som prossegue durante bastante tempo. Ecos distantes e próximos de tetos descendo, de portas se fechando, pedra após pedra descendo, movidas por sistemas hidráulicos que só funcionam num sentido. Uma vez esvaziada a areia, as pedras descem e já não há como levantá-las. Os ladrões não poderão entrar no túmulo. Os mecânicos do faraó, no exterior, começam o seu trabalho para disfarçar os túneis e de construir outros que enganem quem quiser roubar a preciosa câmara do seu rei. Você sabe que, antes que os trabalhadores acabem de fechar o túmulo, estará morta. As tochas apagam-se lentamente e você tem consciência de que, em breve, estará na mais completa escuridão. Esta é a última luz que verá! O ar começa a ficar viciado. Nunca teve medo de estar em espaços fechados, mas isto é diferente. Este é o seu túmulo! Continua sentada, mas está tremendo. Ouve gemidos e soluços ao seu redor, e percebe que não está sozinha no seu horror e medo. Era bom fazer parte do ambiente espiritual do faraó, mas realmente não esperava que este dia chegasse. Pensou que o faraó seria muito mais velho quando morresse; e em compensação, a sua morte chegou muito rapidamente! Sabia que aquelas que lhe rodeavam, incluindo você, iriam para o túmulo com ele; mas era tudo uma fantasia, algo do futuro. Comprometeu-se com uma busca espiritual e foi uma dos líderes espirituais da corte do faraó durante anos. Agora está quase na escuridão, em uma pequena sala, onde o ar nunca entrará ou onde não voltará novamente a ver o sol. Luta contra o pânico. Não pode sair! Cada vez é mais difícil respirar! Está escuro! Como se adivinhasse o que você está pensando, um sacerdote se levanta. Com dificuldade por causa da falta de luz, repara no que ele está fazendo: ajoelha-se, tira umas folhas do bolso e amassa-as no chão de pedra. Quase não há luz. Tira a última tocha acesa e acende as folhas. Você nota mais luz quando a pequena pilha de folhas se incendeia. Vê brevemente os outros nas suas alcovas. Alguns têm os olhos abertos, cheios de terror. Sente uma doce fragrância e sabe o que é. “Ah! Quão humano é tudo isto”, pensa. “Ninguém nos falou disto. Obrigada, homem sagrado.” Envia estes pensamentos ao sacerdote, enquanto sente um sentimento de evasão. Respira profundamente o fumo das folhas e sente a cabeça leve. Mais algumas inspirações profundas e perde a consciência. Já não há ansiedade. A droga fez com que dormisse para poder passar da vida à morte sem resistir. Finalmente, surge um sorriso no seu rosto… e é assim que os ladrões a encontrarão quando conseguirem atravessar as pedras para roubar as jóias dos seus braços e pescoço, as mesmas que o seu rei selecionou para levar consigo para a eternidade. Meus queridos, acabam de presenciar a morte de todo o grupo auxiliar do faraó, porque as coisas eram assim. Quando o faraó morria, os assistentes espirituais lhe acompanhavam no túmulo, para que pudesse dispor da mesma ajuda ao chegar no além. Agora, neste grupo há uma pessoa que teme de tal modo o compromisso e a iluminação, que literalmente fugirá antes de se decidir a procurar Deus novamente. Neste momento, sente-se incômoda e recorda que… aproximar-se de qualquer intenção espiritual equivale a morrer! Mas este é o momento de mudar. De novo o amor de Deus suavizará o seu medo. É o momento de voltar a entrar metaforicamente no túmulo, porque, desta vez, ele não será fechado. Desta vez, pode atravessá-lo para continuar vivendo na Terra. Deus lhe pede que, neste momento, considere a declaração da intenção da iluminação completa. Una-se ao grupo dos assistentes que rodeiam o Rei dos Reis; mas, desta vez, viva a sua própria grande vida enquanto continua no planeta. Não haverá nenhuma morte prematura se decidir fazer isto, e o seu carma será rompido! Escute a voz do amor que lhe fala agora, e saiba que esses sentimentos nunca mais voltarão a visitá-la. Nunca mais tema o caminho espiritual, porque esconder-se no fantasma do seu medo cármico é a energia típica deste lugar. E assim é.
AS PERGUNTAS DO BEBÊ
A mãe humana ficou deveras surpresa ao ver chegar um anjo quando estava lavando a roupa. - O que faz aqui?! - Esperava que eu aparecesse na cozinha? – perguntou o anjo. - Não. Não lhe esperava em absoluto – respondeu a mãe. - Por que está aqui? - Para conceder o seu pedido – disse o anjo, como se fosse muito normal aparecer na casa de um humano. - Não me lembro de ter feito algum pedido – exclamou a mãe. - Espero ter pedido algo de bom e que não tenha me ouvido blasfemando. Digo de tudo quando estou chateada. - Não, não – respondeu o anjo. - Lembra quando olhou para o seu filho nos olhos e murmurou: “Ah! Se pudéssemos conversar!”. Bom, estou aqui para organizar isto. Amanhã à noite, quando for ao quarto do seu filho, eu também estarei lá para que possam conversar um com o outro. Disporão de um curto período, durante o qual ele poderá lhe falar com o intelecto e a linguagem de um adulto. Nessa altura, darei mais pormenores. E, com estas palavras, o anjo desapareceu por um respiradouro, à esquerda da secadora, em um ralo. A mãe não estava assustada. Ao fim e ao cabo, acreditava em anjos e, por várias vezes, tinha estado na loja dos anjos do seu bairro. Não podia saber, porém, que os verdadeiros anjos não gostam das lojas de anjos. Toda essa popularidade tinha acabado com a diversão de aparecerem para as pessoas. Algumas mães, inclusive, queriam saber onde é que o anjo tinha ido buscar o que vestia, algo realmente insultante para um anjo verdadeiro! A mãe não dormiu muito naquela noite, e quando foi deitar o seu bebê de seis meses, olhou-o fixamente nos olhos e disse: - Amanhã, vamos poder conversar! Estava deveras emocionada. E o bebê, como resposta, babou-se. Pensava cuidadosamente no que iria lhe dizer. Por onde começar? De quanto tempo iria dispor? Como poderia lhe comunicar as coisas difíceis da vida? Começou a pensar em tudo o que pretendia dizer a uma criança que estava iniciando a sua vida, sobre como é perigoso o fogão ou como o belo fogo pode queimar. Mas… um momento! O anjo tinha dito que a criança falaria com a mente de um adulto. Este detalhe mudava tudo! Assim sendo, tinha que explicar como lidar com as moças e o que fazer com um coração partido; tinha que dizer que não deveria confiar em todas as pessoas, e que não deveria tirar conclusões precipitadamente. Por favor!... Havia tanto para lhe contar sobre um ser humano! Na tarde seguinte, a hora da conversa mágica aproximava-se lentamente. Esperou a hora marcada ao lado do filho, no quarto dele. Então, o anjo voltou a aparecer. - Estou encantado por ver ambos – disse o anjo rapidamente. - Estas são as regras da conversação: Mãe: você só pode responder; filho, você só pode fazer três perguntas. Depois, acabou-se. E, após estas palavras, desapareceu – desta vez através da chaminé. Isto altera tudo, pensou a mãe em silêncio, enquanto observava o filho. Talvez esteja com visões. Estou certa de que agora o meu filho simplesmente vai dormir. A criança, porém, pôs-se de pé! - Mãe – disse o filho - este é, verdadeiramente, um dia mágico. Que alegria poder falar consigo nesta altura da minha vida. A mãe levantou-se, espantada, com a boca aberta de surpresa. Bom, ela até babava, ligeiramente. - Só posso fazer três perguntas – prosseguiu a criança de dentro do berço. - Mas há tanta coisa que gostaria de saber! Enquanto a criança pensava na primeira pergunta, a mãe sentia-se completamente envolvida com a situação. Isto é real, pensou. O meu filho está falando comigo como se fosse um adulto. Que milagre! Que dom! E não podia conter a impaciência em relação à primeira pergunta que o filho ia fazer. Seria sobre filosofia ou religião? Talvez quisesse saber o melhor conselho para escolher uma boa carreira, ou talvez quisesse saber como escolher a melhor companheira, uma mulher que ficasse com ele durante mais tempo do que o pai dele tinha ficado com ela mesma. Então, o filho olhou-a nos olhos e fez a primeira pergunta: - Mãe, estive deitado lá fora e fiquei maravilhado com o céu. Por que é azul? A mãe teve que fazer um esforço enorme para não gritar: “Desperdiçou a primeira pergunta! Quem é que se interessa em saber por que o céu é azul?!” Todavia, gostava tanto do filho que, respeitando as regras do jogo, respondeu pacientemente a pergunta. Explicou como a atmosfera e as moléculas de oxigênio refletem a luz do sol e fazem com que o céu se torne azul – ou, pelo menos, era o que acreditava. De qualquer modo, a coisa soava bem. Esperava agora pela próxima pergunta, com ansiedade. Esta tinha que ser melhor, pensava. Talvez o filho quisesse saber o que teria de fazer com a sua vida para não acabar como um “sem teto” e com amigos delinqüentes. - Mãe, a minha segunda pergunta é esta: Ainda que só esteja aqui há seis meses, percebi que, lá fora, algumas vezes faz calor e outras vezes faz frio. Por quê? A mãe não podia acreditar. Outra pergunta desperdiçada com disparates! Como era possível, perguntava-se. Mas o seu filho era inocente e esperto. Por isso, a sua pergunta devia ser importante para ele, e ela apreciava este tempo mágico de que dispunham para estarem juntos. Lentamente, tentou falar sobre a Terra e o Sol, e de como a Terra se inclina ligeiramente enquanto gira em volta do Sol, causando assim o verão e o inverno, o frio e o calor. Finalmente, chegou o momento da última pergunta. Já tinha passado quase meia hora e… tinham se comunicado tão pouco. - Mãe, gosto muito de você – exclamou o filho. - Mas, como sei que é, de fato, a minha mãe? Tem alguma prova? Que pergunta era esta? De onde vinha aquilo? Quem, senão ela, poderia ser a sua mãe? Acaso não tinha se dedicado a ele em todos os dias da sua vida?... Esta sessão tinha sido uma decepção total. Quase queria sair dali e voltar para junto da máquina de lavar, onde tudo tinha começado. Pensou que empurraria o anjo para dentro da secadora, na próxima vez que o visse. O seu filho, todavia, com os olhos inocentes abertos e despertos, esperava pela sua resposta. Então, começou a chorar, mas estendeu as mãos e disse: - Olha para os meus dedos; são como os seus. O meu rosto e os meus pés são como os seus. As minhas expressões de amor e alegria são como as suas. Sou, realmente, a sua mãe. Temos os mesmos olhos e a mesma boca. Repara! E, desta forma, a criança, ficou satisfeita. Voltou a deitar-se na cama e adormeceu. Mas, afinal, o que era isto? O milagre da comunicação começou e acabou, e a mãe não tivera uma conversa significativa com o seu lindo filho. O que aconteceu? O que tinha saído mal? Passou imenso tempo pensando nisto, lamentando-se da forma como a coisa aconteceu sem que tivesse transferido alguma informação substancial. Então, o anjo reapareceu… através do ralo do banheiro! - Vai embora! – desabafou a mãe, antes que o anjo pudesse dizer algo.- Que desilusão tive consigo! - Concedi-lhe o tempo combinado – disse o anjo amavelmente. – Eu não escolhi as perguntas. - E de que me valeu isso? Por que é que o meu filho não perguntou sobre algum tema importante? Disse que ele teria a mentalidade de um adulto, mas fez perguntas de uma criança. Enganou-me com o seu famoso milagre. - Querida – replicou o anjo – apesar do seu filho ter recebido a linguagem e o intelecto de um adulto, somente tinha a sabedoria e a experiência dos seis meses que está na Terra. As suas perguntas foram, pois, as melhores que podia imaginar, e você respondeu todas elas. Inclusive a última, que encarou com medo, também respondeu corretamente. Além disso, transmitiu-lhe o seu amor enquanto estiveram juntos, e não foi impaciente com ele. Ele fez o melhor que pôde e foi honesto. O que mais pode pedir? A mãe sentou-se. Não tinha visto a coisa sob esta perspectiva. O seu filho fizera as melhores perguntas de que fora capaz. Como poderia ele saber o que devia pensar se não possuía o conhecimento que ela tinha? E, se tivesse recebido esse conhecimento, não teria necessidade de perguntar nada! Sem mais comunicação, o anjo partiu pela última vez… desta vez saindo pela janela. A mãe regressou ao quarto e ali ficou admirando o seu filho maravilhoso. - Fez o melhor que podia, filho – disse com voz tranqüila. - Foi bom que pudemos conversar. Fonte: Livro IV – Parábolas de Kryon