sexta-feira, 9 de novembro de 2007

TRABALHADORES DA LUZ - GUERREIROS DA LUZ


PERGUNTA: Como sei se sou um “Guerreiro da Luz”? RESPOSTA: Se você manifestou a sua intenção de cumprir o seu contrato e de ser tudo o que acordou ser neste período de vida, então você é um “Guerreiro da Luz”. O seu contrato é tudo. A intenção de se comprometer com ele e de sair de algumas lições relacionadas com ele é o “implante” ou a “libertação” (como alguns chamam). Ter tomado esta decisão e expressado a sua intenção, significa assumir a responsabilidade da Nova Era. PERGUNTA: Qual é a coisa mais importante que devo fazer como “Guerreiro da Luz”? RESPOSTA: Continuando com a resposta anterior: o tema recorrente da Nova Era é aquele que diz que o mais importante que vocês podem fazer como seres humanos é descobrir e implementar os seus contratos. “Por que é tão importante?”, poderão perguntar. A mecânica da sua encarnação aqui é ver se vocês conseguem descobrir o seu contrato. Se conseguirem e o implementarem, não só muda drasticamente a sua paz, como também mudará a vibração ou a marca na identificação de todo o planeta Terra. Um humano que encontra o seu contrato cria um Estado de Graduação. Este estado possui um alto valor de energia, quando a energia total do planeta e a sua vibração são medidas – e é esta medição que muda o futuro do seu planeta. Portanto, o que você faz no seu nível pessoal é totalmente responsável pela mudança da totalidade. Alguns humanos falham em compreender isto, e sentem que o seu contrato deve ser algo temerário e de amplitude mundial para poder combinar com a mudança do planeta. A verdade é, precisamente, o oposto. Descobrir o próprio contrato é o que faz o trabalho, não a substância do mesmo. Aquele que faz a paz no mundo não é mais apto para mudar a vibração do planeta do que aquele que encontra a sua paixão escrevendo livros para crianças ou aquele que compreende que o seu único propósito nesta época é fazer a paz em uma família caótica. Não é importante o tipo de contrato, mas o resultado da procura. O tesouro está em descobrir o contrato. PERGUNTA: Querido Kryon, você usa o termo “Guerreiro da Luz” para descrever os trabalhadores da Luz. Pode explicar mais sobre o porquê de usar este termo? Há uma espécie de guerra? A nossa mente inquisitiva quer saber! RESPOSTA: Já falamos sobre isto antes. Além disso, temos dado referências metafóricas sobre a Espada da Verdade, o Escudo do Conhecimento, a Armadura da Sabedoria. Nestes casos, você também encontra a analogia com a guerra ou a batalha. A metáfora é forte e se relaciona com uma batalha, já que é com a velha energia que você está em guerra. Alguns sentiram que este não é um atributo espiritual e que a guerra é algo que os homens fizeram por si. Então, por que o Espírito a mencionaria tantas vezes, incluindo o termo “Guerreiros da Luz”? Se a luta é com a velha energia, então, em muitos casos, vocês devem usar os conceitos da velha energia para solucionar a batalha. A velha energia, com a qual vocês se deparam, está definitivamente combatendo na batalha contra vocês e vocês devem enfrentá-la da mesma forma, para que ela entenda o seu poder. Ela entende os símbolos da velha batalha, e isso é que solucionará a situação e criará uma vitória para todos. Pensem no seguinte: digamos que vocês, como pessoas modernas, pousam em uma ilha de nativos primitivos. Vocês desejariam dar-lhes paz, medicamentos, sabedoria e conhecimento. Eles, por sua vez, têm medo de vocês por causa da sua ignorância, e não desejam conhecer nada das suas maneiras estranhas. Eles fazem o que sempre funcionou: iniciam a batalha. Eles atacam em massa. Vocês não queriam machucá-los, mas parece que terão que fazer isto. Então, sacam das suas modernas armas a laser, pequenas, eficientes e mortais, e mostram o seu arsenal como advertência. Eles continuam avançando. A modernidade da sua ciência é invisível para a sua consciência. Eles não têm noção do seu poder. Para eles, o que vocês têm é algo que vai atirá-los para cima, como se fossem pedras, e nada mais. Se não acontecer nada de especial rapidamente, eles acabarão banhados de sangue. Vocês não terão outra opção senão usar o seu incrível poder sobre os nativos ignorantes, que estão reagindo perante o seu próprio medo humano. Em alternativa, vejam esta outra cena: mesmo tendo o poder dos raios ao seu dispor, cada membro da equipe saca uma magnífica espada – uma que brilha ao sol com o seu poder e que é imensa. Todos vocês usam escudos e armaduras que lhes protegerão, obviamente, das tristes lanças dos nativos. Paralisando-os! Então, não haveria batalha. A sua aparente força, em um campo que eles compreendem muito bem, teria solucionado o problema e os nativos compreenderiam que seria prudente retroceder ou aceitar a paz. De qualquer forma, todos ganham. Aqueles que retrocedem têm a escolha de fazer isto, pois não são forçados a tomar uma decisão. Os que decidem aceitá-los, dão um passo no seu medo – o primeiro passo para a iluminação. Nenhum humano foi machucado e todos ganham. Compreendem agora porque um grupo iluminado usa armas antigas? Talvez seja uma metáfora, mas é muito real. A batalha com a velha energia tem muitas formas, mas nem sempre é travada contra outros humanos. Muitas vezes, a batalha da Luz é travada dentro de um só humano, que luta para conseguir a Luz dentro de si e para se equilibrar contra essa parte que não tem amor. É aqui que o “lado obscuro” reside. Não é uma força demoníaca que se separa da humanidade. É a parte da humanidade sem amor. Queridos, novamente dizemos o seguinte: não há maior poder no Universo do que o amor. É o seu consolo e o seu escudo. A espada da verdade é um símbolo do seu novo poder sobre as velhas formas. Fonte: Livro VI de Kryun – Associação com Deus – Perguntas e Respostas
OS DOIS GRUPOS DE GUERREIROS

Ao que parece, existiam dois grupos de guerreiros num determinado local do planeta Terra. Os dois grupos de guerreiros conheciam os novos dons de Deus para a Nova Era e cada grupo possuía guerreiros da luz. Estavam conscientes dos seus contratos e sabiam da existência de forças obscuras em ação que queriam evitar que eles alcançassem os seus objetivos pessoais. Por esta razão, pediram a Deus os dons da nova energia e, de acordo com o que haviam pedido, cada guerreiro recebeu a sua "encomenda". Cada "encomenda", dada a cada um dos guerreiros, era pessoal e continham três objetos: uma espada, um escudo e uma armadura. A espada representava a verdade e nunca se partia. Pois a verdade é pura e a espada oferecia, também, uma defesa perfeita contra a falsidade dos obscuros. O escudo representava o conhecimento - conhecimento da fraqueza do inimigo e o conhecimento de eones de arquivos ancestrais. Nenhuma energia podia penetrá-lo, uma vez que o conhecimento anulava os segredos e as conspirações. Os segredos e as conspirações não têm capacidade para existir à luz do conhecimento, pois o seu poder depende de um espaço negro de ignorância. A armadura representava o "Manto de Espírito de Deus". Era a sabedoria da consciência espiritual, a qual dava aos humanos a capacidade de se assumirem como "partes de Deus", pois é isso o que são. A armadura representava, portanto, a sabedoria de Deus em todas as coisas; especialmente, a sabedoria para possuir a verdade e apoiar o conhecimento, face ao ataque. Deu-se, então, um ataque organizado das forças obscuras. Ambos os grupos de guerreiros de luz sentiam-se preparados e, rapidamente, foram buscar os seus poderosos dons, para afastar o inimigo. Quando as forças obscuras se aproximaram, os membros do primeiro grupo abriram as suas encomendas… e ficaram incrédulos quando olharam o seu conteúdo. Os objetos estavam todos desmontados! Havia um manual com a seguinte nota: "REQUER MONTAGEM". Como não conseguiram estar preparados a tempo de enfrentar o inimigo, este grupo de guerreiros foi invadido e derrotado por aqueles, que facilmente os dominaram. Sentiram-se amargurados e pensaram que Deus os havia enganado com uma falsa esperança e um falso sentimento de segurança. Curiosamente, mesmo depois da derrota, conservaram as suas encomendas, mas pensavam que as ferramentas nelas contidas eram inúteis. No outro grupo, há algum tempo os seus membros tinham aberto as suas encomendas. Tinham montado as ferramentas e praticado a sua utilização. Foi bom que tivessem feito assim, porque constataram que a espada era demasiado leve para ser manejada corretamente. Descobriram que o escudo tinha tantas utilizações que lhes era difícil saber como usá-lo, e perceberam que a armadura era mesmo pesada! Com prática e meditação, acabaram aprendendo como equilibrar tudo e ficaram preparados. Contudo, perceberam que nenhuma das ferramentas funcionava senão em conjunto com as outras. A armadura, aquilo que ficava mais perto da sua pele, era a chave, porque, de algum modo, dava-lhes a sabedoria para controlar a espada e o escudo. Além disso, o escudo podia ser usado de diversas maneiras, de acordo com a situação, ao passo que a espada era controlada facilmente quando o escudo era usado adequadamente. Quando chegou a altura do ataque, o inimigo, ao ver esta força tão treinada, fugiu. A batalha não aconteceu e os guerreiros regozijaram-se pela sua vitória. Não houve vítimas e nem feridos. Comentário do escritor Existem algumas pessoas, extremamente espirituais, que continuam à espera que Deus "faça alguma coisa por elas". Quando precisam ser curadas, pedem a Deus e esperam… esperam… esperam. Quando querem que as situações que lhes rodeiam mudem, pedem a Deus que o faça, e esperam… esperam… esperam. Este é o resultado direto de como funcionava na velha energia, e as antigas escrituras mostram isto. De fato, a história de Moisés é exemplo disto: Deus fez tudo e ensinou a Moisés e ao seu povo que deveriam partir quando lhes fosse dito. Desde pragas até as águas divididas, passando pela gravação das Leis na pedra, tudo era feito por Deus. Inclusive, quando os Israelitas andavam pelo deserto, Deus alimentava-os, diariamente, enviando comida do céu. Esta era a velha energia, que vigorou num tempo em que não nos era permitida a honra de sermos portadores de uma energia maior e de capacidade. Quando o grande mestre judeu do amor, Jesus, andou pela Terra, foi o mensageiro da palavra de que tudo estava mudando. A era do amor de Deus estava sobre nós. Falou de dons espirituais e mostrou-nos como eram. Deu sermões maravilhosos, fez grandes milagres, ensinou um pescador a andar sobre as águas e, inclusive, pronunciou as seguintes palavras: “Podem ser como eu!”. A sua mensagem era, pois, muito clara: éramos criaturas espirituais, com novas capacidades, se escolhêssemos sê-lo, com poderes que partem, claramente, da mesmíssima fonte de amor. Agora, estamos juntos neste milênio, nesta era de amor. E recebemos mais dons porque, como disse Kryon, fomos nós que ganhamos. Ainda hoje, entretanto, há humanos que sentem que os velhos métodos de esperar que Deus faça tudo continuam sendo vigentes; mas já não são. Nesta nova energia, é pedido que co-criemos a nossa realidade. A co-criação requer duas entidades (é isto que designa o prefixo "co"). Requer a cooperação entre a fonte de Deus e a parte de Deus do humano, chamada "Eu Superior". É, pois, indispensável que aprendamos as novas maneiras de funcionar espiritualmente, na nova energia do nosso planeta. As premonições de maldições e de pessimismo de Nostradamus chegarão e partirão, e muitos perceberão que Kryon tinha razão. Encontramo-nos num paradigma completamente novo para o planeta Terra. E, ao estarmos navegando através do tempo em que “tudo deveria terminar”, melhor será que comecemos a compreender como contribuímos, espiritualmente, em todo o esquema, e melhor será que encontremos as maneiras designadas para trabalhar com Deus, para fazermos deste planeta um grande lugar. Aqueles que o não fizerem, decepcionar-se-ão muito e não compreenderão o que aconteceu. Conheçam os dons… Abram a “encomenda” e utilizem-na! Compreendam como a verdade, o conhecimento e a sabedoria trabalham em conjunto, para dar um grande poder para esta Nova Era.

Fonte: Livro IV de Kryon – “AS PARÁBOLAS DE KRYON”

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Medo da iluminação e do compromisso

Passaram mais de 4.000 anos. Você, querida, é uma mulher e encontra-se numa maravilhosa procissão. O desfile começou no palácio, e depois de várias horas de percurso por ruas estreitas, encontra-se finalmente no seu destino. Atiram-lhe flores, e todas as pessoas gritam, em louvor. Está vestida com um longo e leve vestido branco, adornado com fino ouro trazido de minas situadas a centenas de quilômetros dali. Outras mulheres caminham ao seu lado, semelhantes no seu esplendor. Embora a multidão lhe demonstre admiração, você não sorri. O protocolo está estabelecido, e precisa seguir as regras cerimoniais. A procissão avança lentamente seguindo o rufar dos tambores, tocados pelos músicos, que seguem atrás de você. Um grande objeto, transportado a sua frente, lidera a marcha. É pesado e é necessário muitos servos para levá-lo. O ar do deserto é sufocante e, como é normal nesta hora do dia, sopra um vento quente. Não lhe interessa a energia que gasta com isto, porque amanhã lhe será indiferente. Avança cansada, mas alerta. Sente-se honrada porque é uma líder espiritual entre as mulheres. Você e as suas assistentes estão prestes a serem honradas acima de tudo e receberão recompensas, muito antes do que qualquer um dos outros que lhes rodeiam. Lentamente, o desfile avança para a área designada, onde se detém. Os tambores continuam monótonos, e os músicos vão até um ponto elevado, sempre tocando, e subindo os degraus, no seu devido tempo. Finalmente, fazem meia volta lá da sua posição elevada, viram-se para vocês e param. Não se ouve nem se sente nada, exceto o vento. Faz muito calor. Estiveram vários dias preparando a ocasião. Banhos, óleos e muito trabalho de preparação por parte dos criados do rei, fizeram de você uma obra de arte. O seu rosto nunca antes teve este aspecto. O seu cabelo tem numerosos adornos; ouro e pedras preciosas enobrecem o seu pescoço e braços. O peso de tudo isto está começando a cansá-la, depois das muitas horas de caminho, a pé, desde o palácio, mas o seu orgulho não permite que ninguém perceba. Aqui está, serena, na entrada do túmulo do faraó. Sabe o que vai acontecer em seguida. Há silêncio enquanto os músicos começam a canção da ascensão. Um ritmo perseverante convida-a a andar lentamente. Você e os outros avançam atrás do sarcófago, com passos ensaiados, enquanto descem a longa rampa que leva para o interior da pirâmide. Lançam-se mais flores. Há incenso por todas as partes, e você desce lentamente a rampa até a entrada para o interior. Enquanto o grupo avança pelo declive, as paredes da rampa oferecem um pouco de sombra e de frescura, pela primeira em muitas horas. De repente, está dentro da pirâmide. Está bastante fresco! Há umidade e um pouco de água. Lentamente, deixa de ouvir o som da multidão que se encontra no exterior. Avançando pelo túnel, forma-se uma fila indiana; outro movimento ensaiado. Agora há tochas iluminando o caminho, e o que ainda se ouve do exterior é a batida surda dos tambores. Sente-se tomada pela reverência, e os sacerdotes guiam o caminho até a sala final, onde se entra no ritual cerimonial da vida eterna, e espera. Nunca tinha estado na pirâmide. Nunca permitiram isto. Todos os ensaios foram feitos no palácio, numa sala quase idêntica a qualquer outro círculo cerimonial, e agora sabe porquê. O sarcófago dourado é colocado na grande câmara de pedra e a cobertura é baixada. Os mecânicos do faraó tiram as cordas e os apoios da cobertura de pedra, e desaparecem rapidamente por onde entraram, quase correndo na sua ânsia de sair. O sacerdote dá o sinal, e você toma a sua posição na sala com o assento de pedra. Outro sinal, e senta. Sentar-se é agradável, mas continua sem sorrir. Os sacerdotes também se sentam e permanecem em silêncio. Tudo continua em silêncio. Então, ouve um som, um som que poucos terão ouvido porque você estava numa posição estratégica, e que ninguém sobreviveu para descrevê-lo. É um som que você sabe que será o último que ouve enquanto humana. O além lhe espera e as barcas estão preparadas não muito longe de você. Foram anos de preparação e, mesmo assim, algo está surgindo dentro de você: o medo! Os outros sentem-no? Mas agora irá morrer! Isto é real! O som prossegue durante bastante tempo. Ecos distantes e próximos de tetos descendo, de portas se fechando, pedra após pedra descendo, movidas por sistemas hidráulicos que só funcionam num sentido. Uma vez esvaziada a areia, as pedras descem e já não há como levantá-las. Os ladrões não poderão entrar no túmulo. Os mecânicos do faraó, no exterior, começam o seu trabalho para disfarçar os túneis e de construir outros que enganem quem quiser roubar a preciosa câmara do seu rei. Você sabe que, antes que os trabalhadores acabem de fechar o túmulo, estará morta. As tochas apagam-se lentamente e você tem consciência de que, em breve, estará na mais completa escuridão. Esta é a última luz que verá! O ar começa a ficar viciado. Nunca teve medo de estar em espaços fechados, mas isto é diferente. Este é o seu túmulo! Continua sentada, mas está tremendo. Ouve gemidos e soluços ao seu redor, e percebe que não está sozinha no seu horror e medo. Era bom fazer parte do ambiente espiritual do faraó, mas realmente não esperava que este dia chegasse. Pensou que o faraó seria muito mais velho quando morresse; e em compensação, a sua morte chegou muito rapidamente! Sabia que aquelas que lhe rodeavam, incluindo você, iriam para o túmulo com ele; mas era tudo uma fantasia, algo do futuro. Comprometeu-se com uma busca espiritual e foi uma dos líderes espirituais da corte do faraó durante anos. Agora está quase na escuridão, em uma pequena sala, onde o ar nunca entrará ou onde não voltará novamente a ver o sol. Luta contra o pânico. Não pode sair! Cada vez é mais difícil respirar! Está escuro! Como se adivinhasse o que você está pensando, um sacerdote se levanta. Com dificuldade por causa da falta de luz, repara no que ele está fazendo: ajoelha-se, tira umas folhas do bolso e amassa-as no chão de pedra. Quase não há luz. Tira a última tocha acesa e acende as folhas. Você nota mais luz quando a pequena pilha de folhas se incendeia. Vê brevemente os outros nas suas alcovas. Alguns têm os olhos abertos, cheios de terror. Sente uma doce fragrância e sabe o que é. “Ah! Quão humano é tudo isto”, pensa. “Ninguém nos falou disto. Obrigada, homem sagrado.” Envia estes pensamentos ao sacerdote, enquanto sente um sentimento de evasão. Respira profundamente o fumo das folhas e sente a cabeça leve. Mais algumas inspirações profundas e perde a consciência. Já não há ansiedade. A droga fez com que dormisse para poder passar da vida à morte sem resistir. Finalmente, surge um sorriso no seu rosto… e é assim que os ladrões a encontrarão quando conseguirem atravessar as pedras para roubar as jóias dos seus braços e pescoço, as mesmas que o seu rei selecionou para levar consigo para a eternidade. Meus queridos, acabam de presenciar a morte de todo o grupo auxiliar do faraó, porque as coisas eram assim. Quando o faraó morria, os assistentes espirituais lhe acompanhavam no túmulo, para que pudesse dispor da mesma ajuda ao chegar no além. Agora, neste grupo há uma pessoa que teme de tal modo o compromisso e a iluminação, que literalmente fugirá antes de se decidir a procurar Deus novamente. Neste momento, sente-se incômoda e recorda que… aproximar-se de qualquer intenção espiritual equivale a morrer! Mas este é o momento de mudar. De novo o amor de Deus suavizará o seu medo. É o momento de voltar a entrar metaforicamente no túmulo, porque, desta vez, ele não será fechado. Desta vez, pode atravessá-lo para continuar vivendo na Terra. Deus lhe pede que, neste momento, considere a declaração da intenção da iluminação completa. Una-se ao grupo dos assistentes que rodeiam o Rei dos Reis; mas, desta vez, viva a sua própria grande vida enquanto continua no planeta. Não haverá nenhuma morte prematura se decidir fazer isto, e o seu carma será rompido! Escute a voz do amor que lhe fala agora, e saiba que esses sentimentos nunca mais voltarão a visitá-la. Nunca mais tema o caminho espiritual, porque esconder-se no fantasma do seu medo cármico é a energia típica deste lugar. E assim é.
AS PERGUNTAS DO BEBÊ
A mãe humana ficou deveras surpresa ao ver chegar um anjo quando estava lavando a roupa. - O que faz aqui?! - Esperava que eu aparecesse na cozinha? – perguntou o anjo. - Não. Não lhe esperava em absoluto – respondeu a mãe. - Por que está aqui? - Para conceder o seu pedido – disse o anjo, como se fosse muito normal aparecer na casa de um humano. - Não me lembro de ter feito algum pedido – exclamou a mãe. - Espero ter pedido algo de bom e que não tenha me ouvido blasfemando. Digo de tudo quando estou chateada. - Não, não – respondeu o anjo. - Lembra quando olhou para o seu filho nos olhos e murmurou: “Ah! Se pudéssemos conversar!”. Bom, estou aqui para organizar isto. Amanhã à noite, quando for ao quarto do seu filho, eu também estarei lá para que possam conversar um com o outro. Disporão de um curto período, durante o qual ele poderá lhe falar com o intelecto e a linguagem de um adulto. Nessa altura, darei mais pormenores. E, com estas palavras, o anjo desapareceu por um respiradouro, à esquerda da secadora, em um ralo. A mãe não estava assustada. Ao fim e ao cabo, acreditava em anjos e, por várias vezes, tinha estado na loja dos anjos do seu bairro. Não podia saber, porém, que os verdadeiros anjos não gostam das lojas de anjos. Toda essa popularidade tinha acabado com a diversão de aparecerem para as pessoas. Algumas mães, inclusive, queriam saber onde é que o anjo tinha ido buscar o que vestia, algo realmente insultante para um anjo verdadeiro! A mãe não dormiu muito naquela noite, e quando foi deitar o seu bebê de seis meses, olhou-o fixamente nos olhos e disse: - Amanhã, vamos poder conversar! Estava deveras emocionada. E o bebê, como resposta, babou-se. Pensava cuidadosamente no que iria lhe dizer. Por onde começar? De quanto tempo iria dispor? Como poderia lhe comunicar as coisas difíceis da vida? Começou a pensar em tudo o que pretendia dizer a uma criança que estava iniciando a sua vida, sobre como é perigoso o fogão ou como o belo fogo pode queimar. Mas… um momento! O anjo tinha dito que a criança falaria com a mente de um adulto. Este detalhe mudava tudo! Assim sendo, tinha que explicar como lidar com as moças e o que fazer com um coração partido; tinha que dizer que não deveria confiar em todas as pessoas, e que não deveria tirar conclusões precipitadamente. Por favor!... Havia tanto para lhe contar sobre um ser humano! Na tarde seguinte, a hora da conversa mágica aproximava-se lentamente. Esperou a hora marcada ao lado do filho, no quarto dele. Então, o anjo voltou a aparecer. - Estou encantado por ver ambos – disse o anjo rapidamente. - Estas são as regras da conversação: Mãe: você só pode responder; filho, você só pode fazer três perguntas. Depois, acabou-se. E, após estas palavras, desapareceu – desta vez através da chaminé. Isto altera tudo, pensou a mãe em silêncio, enquanto observava o filho. Talvez esteja com visões. Estou certa de que agora o meu filho simplesmente vai dormir. A criança, porém, pôs-se de pé! - Mãe – disse o filho - este é, verdadeiramente, um dia mágico. Que alegria poder falar consigo nesta altura da minha vida. A mãe levantou-se, espantada, com a boca aberta de surpresa. Bom, ela até babava, ligeiramente. - Só posso fazer três perguntas – prosseguiu a criança de dentro do berço. - Mas há tanta coisa que gostaria de saber! Enquanto a criança pensava na primeira pergunta, a mãe sentia-se completamente envolvida com a situação. Isto é real, pensou. O meu filho está falando comigo como se fosse um adulto. Que milagre! Que dom! E não podia conter a impaciência em relação à primeira pergunta que o filho ia fazer. Seria sobre filosofia ou religião? Talvez quisesse saber o melhor conselho para escolher uma boa carreira, ou talvez quisesse saber como escolher a melhor companheira, uma mulher que ficasse com ele durante mais tempo do que o pai dele tinha ficado com ela mesma. Então, o filho olhou-a nos olhos e fez a primeira pergunta: - Mãe, estive deitado lá fora e fiquei maravilhado com o céu. Por que é azul? A mãe teve que fazer um esforço enorme para não gritar: “Desperdiçou a primeira pergunta! Quem é que se interessa em saber por que o céu é azul?!” Todavia, gostava tanto do filho que, respeitando as regras do jogo, respondeu pacientemente a pergunta. Explicou como a atmosfera e as moléculas de oxigênio refletem a luz do sol e fazem com que o céu se torne azul – ou, pelo menos, era o que acreditava. De qualquer modo, a coisa soava bem. Esperava agora pela próxima pergunta, com ansiedade. Esta tinha que ser melhor, pensava. Talvez o filho quisesse saber o que teria de fazer com a sua vida para não acabar como um “sem teto” e com amigos delinqüentes. - Mãe, a minha segunda pergunta é esta: Ainda que só esteja aqui há seis meses, percebi que, lá fora, algumas vezes faz calor e outras vezes faz frio. Por quê? A mãe não podia acreditar. Outra pergunta desperdiçada com disparates! Como era possível, perguntava-se. Mas o seu filho era inocente e esperto. Por isso, a sua pergunta devia ser importante para ele, e ela apreciava este tempo mágico de que dispunham para estarem juntos. Lentamente, tentou falar sobre a Terra e o Sol, e de como a Terra se inclina ligeiramente enquanto gira em volta do Sol, causando assim o verão e o inverno, o frio e o calor. Finalmente, chegou o momento da última pergunta. Já tinha passado quase meia hora e… tinham se comunicado tão pouco. - Mãe, gosto muito de você – exclamou o filho. - Mas, como sei que é, de fato, a minha mãe? Tem alguma prova? Que pergunta era esta? De onde vinha aquilo? Quem, senão ela, poderia ser a sua mãe? Acaso não tinha se dedicado a ele em todos os dias da sua vida?... Esta sessão tinha sido uma decepção total. Quase queria sair dali e voltar para junto da máquina de lavar, onde tudo tinha começado. Pensou que empurraria o anjo para dentro da secadora, na próxima vez que o visse. O seu filho, todavia, com os olhos inocentes abertos e despertos, esperava pela sua resposta. Então, começou a chorar, mas estendeu as mãos e disse: - Olha para os meus dedos; são como os seus. O meu rosto e os meus pés são como os seus. As minhas expressões de amor e alegria são como as suas. Sou, realmente, a sua mãe. Temos os mesmos olhos e a mesma boca. Repara! E, desta forma, a criança, ficou satisfeita. Voltou a deitar-se na cama e adormeceu. Mas, afinal, o que era isto? O milagre da comunicação começou e acabou, e a mãe não tivera uma conversa significativa com o seu lindo filho. O que aconteceu? O que tinha saído mal? Passou imenso tempo pensando nisto, lamentando-se da forma como a coisa aconteceu sem que tivesse transferido alguma informação substancial. Então, o anjo reapareceu… através do ralo do banheiro! - Vai embora! – desabafou a mãe, antes que o anjo pudesse dizer algo.- Que desilusão tive consigo! - Concedi-lhe o tempo combinado – disse o anjo amavelmente. – Eu não escolhi as perguntas. - E de que me valeu isso? Por que é que o meu filho não perguntou sobre algum tema importante? Disse que ele teria a mentalidade de um adulto, mas fez perguntas de uma criança. Enganou-me com o seu famoso milagre. - Querida – replicou o anjo – apesar do seu filho ter recebido a linguagem e o intelecto de um adulto, somente tinha a sabedoria e a experiência dos seis meses que está na Terra. As suas perguntas foram, pois, as melhores que podia imaginar, e você respondeu todas elas. Inclusive a última, que encarou com medo, também respondeu corretamente. Além disso, transmitiu-lhe o seu amor enquanto estiveram juntos, e não foi impaciente com ele. Ele fez o melhor que pôde e foi honesto. O que mais pode pedir? A mãe sentou-se. Não tinha visto a coisa sob esta perspectiva. O seu filho fizera as melhores perguntas de que fora capaz. Como poderia ele saber o que devia pensar se não possuía o conhecimento que ela tinha? E, se tivesse recebido esse conhecimento, não teria necessidade de perguntar nada! Sem mais comunicação, o anjo partiu pela última vez… desta vez saindo pela janela. A mãe regressou ao quarto e ali ficou admirando o seu filho maravilhoso. - Fez o melhor que podia, filho – disse com voz tranqüila. - Foi bom que pudemos conversar. Fonte: Livro IV – Parábolas de Kryon

Humanos, ¡Vocês são o Serviço Magnético!
Canalizado ao vivo em 12.04.2007
(Buenos Aires, Argentina)

É conveniente destacar que o texto que segue não é uma transcrição exata e literal da canalização ao vivo, posto que as palavras canalizadas verbalmente possuem uma qualidade energética que não necessariamente pode chegar a ser materializada quando são transcritas.

Por causa disto, Mario Liani voltou a canalizar Kryon para fazer os ajustes necessários para que o texto mantivesse a coerência necessária e a mensagem pudesse ser processada integralmente pelo leitor, que não esteve presente no evento ao vivo.

A voz de Kryon...

© Bárbara ElíasAh! Quanto alvoroço, quanta gratidão, quanto amor há ao redor de vocês, aqui e Agora.

Vocês não têm idéia de quanto amor precisamos para estar aqui, agora... Não que precisássemos abrir uma janela... porque ela sempre está aberta. É muito bonito afastar o Véu... e nos vermos “descer” e nos posicionarmos ao redor de vocês, Agora.

Quanto alvoroço há, Aqui e Lá...! Mas... o que é o Aqui e o que é o Lá? Aqui e Lá são a mesma coisa: este lado do Véu ou o outro lado do Véu... E o que é um véu? O véu é transparente. O véu é metafórico. Esse é um véu que simplesmente foi escolhido como uma referência metafórica. Devemos usá-lo como uma metáfora para entender que a família não precisa ficar separada. Vocês e nós somos Um e vocês sabem disso. Não precisamos repetir mais, não é mesmo?

Nós somos Kryon e viemos a serviço para toda a Humanidade.

Para aqueles que ainda não sabem, informamos que nós somos um Grupo, mas também somos Essência... Portanto, vamos nos sentir cômodos e vamos usar o termo “Eu Sou”. Por isso, eu digo:

“Eu Sou Kryon e estou em serviço para toda a Humanidade.”

Vocês não fazem idéia de quanta alegria há neste momento, aqui, no meio de vocês, porque todas essas entidades que se colocaram estrategicamente ao seu redor são sua Família. Alguns são seus ascendentes e outros – por incrível que pareça – são seus descendentes. Todos estão, aqui e agora, porque agora é Agora. Não há passado, não há presente e não há futuro. Para nós, o conceito de tempo não existe. Queridos, vocês ainda não possuem esse conceito, mas depois começarão a compreendê-lo.

Permitam-se entender que as suas essências de “antes” e de “depois” convivem todas juntas, Aqui e Agora. Neste exato momento, nós estamos juntos nesta reunião de Família, que foi proporcionada porque vocês pediram, ou seja, co-criaram-na.

Anjos: vocês são o Serviço Magnético

Como disse anteriormente ao nosso porta-voz, “vocês são Kryon”. Kryon não é uma entidade, Kryon é a energia da Família, a sua Família Espiritual.

Anjos! Vocês e nós somos todos Anjos. Que linda palavra! Talvez não saibamos como defini-la, mas, para vocês e para nós, Anjo é sinônimo de pureza, de espiritualidade, de amor... E é disto que se trata, queridos: esta é uma reunião de Amor.

Vocês estão aqui porque seguiram um chamado: o chamado do coração. Vieram para cá dispostos a abrir o seu coração. Portanto, já fizeram parte do trabalho e abriram o coração, porque esta abertura permitiu que todos nós estivéssemos Aqui e Agora, em total e completa harmonia.

Não há diferença entre vocês e nós, porque nós simplesmente convivemos em essência, dentre vocês. Quando nós formos nos despedir, será uma despedida metafórica, pois, na verdade, nunca iremos embora... Entre nós, as despedidas sempre serão um símbolo... porque não existe tal despedida... já que vocês nunca estão sozinhos... nós sempre estamos com vocês.

Queridos, vocês sabem por que não dissemos que nós somos do Serviço Magnético? (Kryon sorri) – Não é para contradizer o nosso porta-voz, porque ele defende a idéia de que o slogan “Serviço Magnético” representa a marca energética do porta-voz do grande país do Norte. É muito mais do que isso... o que nós queremos dizer agora é que vocês são o Serviço Magnético! E nós simplesmente ajudamos a ajustá-lo.

Queridos, é através do seu magnetismo que a Terra respira, que a Terra vive... Vocês são as células magnéticas deste Planeta, deste Corpo que respira. Vocês são aqueles que realmente realizam um Serviço Magnético. Nós somos simples “mecânicos” para ajudar a ajustar esse serviço. É assim mesmo, vocês são os criadores da Malha, porque, com o seu magnetismo, vocês originam essa Malha, a qual está viva porque vocês são magnéticos. Onde está o seu magnetismo? Está no seu DNA, nas suas células. De onde vem? Esse magnetismo é imortal. É uma vibração genética, é um código que viaja com vocês, de expressão em expressão, e está aqui e agora com vocês porque “é” a sua ressonância magnética e se constitui na sua impressão digital e programação pessoal.

E, que tal se disséssemos que essa mesma ressonância magnética, essa mesma programação, está simultaneamente em outro lugar, em outras dimensões, em outras esferas? Não importa onde. A chave é: “simultaneamente”.

A simultaneidade do Ser

Vocês – aqui e agora – fazem parte daquilo que lhes representa. Há muitos “eus” pertencentes a vocês em espaços simultâneos, vivendo experiências diferentes. Vocês fazem parte de “uma” dessas experiências. E, quando tiverem transcendido desta experiência, poderão reunificar parte do seu magnetismo, parte das suas experiências atuais, com aquelas outras experiências simultâneas e, assim, estarão ajudando para que esse grande corpo que vocês chamam de Deus, respire e continue vivo através das experiências que estão gravadas nas suas células e no seu DNA.

Tudo isto viaja com vocês, tudo isto “é” vocês. É por isso que podem chegar a pressentir aspectos de si mesmos que não necessariamente podem estar presentes no seu agora, pois, de fato, residem em outra realidade. O que vocês sentem ou percebem são as sombras, os reflexos desses outros “eus”.

Vocês poderiam manter essas recordações ou experiências estando aqui? Em alguns casos, sim, mas não completamente. Não seria totalmente conveniente para vocês terem acesso a esses outros “eus”. Porém, se alguns de vocês chegaram a perceber o reflexo desses outros “eus”, recomendamos que vocês usem a experiência, que a explorem – por assim dizer – para o seu próprio crescimento evolutivo espiritual, pois aquilo que vocês são aqui e agora também é aquilo que está “sendo” em outros espaços, simultaneamente, e também é aquilo que “será” amanhã.

Quando vocês entenderem que a realidade que estão criando aqui contribui para criar realidades em outros espaços, estarão acessando estas outras identidades, essas outras partes de vocês, e estarão ajudando a integrar a experiência, como se fosse uma só. Quando vocês tiverem consciência de que aquilo que fazem hoje é a semente do hoje e do amanhã... mas, também, do passado de outras identidades, terão entendido algo: que o tempo não existe e que tudo está ocorrendo simultaneamente.

Agora estamos aqui, juntos, porque “todos” esses fragmentos de vocês decidiram unificar esta experiência. Neste momento, todos esses fragmentos estão avançando a passos gigantescos para um próximo nível evolutivo. Neste momento, a cura que ocorre aqui, também está ocorrendo em outros níveis. A cura ocorre no seu corpo físico, mas, também, ocorre em outros níveis dos seus corpos multidimensionais. Portanto, sejam conscientes de que tudo aquilo que vocês fazem diariamente contribui para a experiência dos seus outros seres multidimensionais, assim como contribui com a sua cura, evolução e com a posterior unificação de Tudo o que É.

Qual é o propósito de vocês estarem aqui e agora? É a unificação para um nível superior, para um nível onde todas as experiências de todos esses corpos, de todas essas mentes, de todos esses espíritos presentes em diversos lugares... seja fundida, reunificada e se transforme em uma só, de forma onipresente.

Vocês são Kryon

Não esqueçam que vocês são criaturas espirituais ou angelicais vestindo uma roupagem humana.

Como o nosso porta-voz dizia anteriormente, conscientizem-se de que vocês são algo que está muito além da mera aparência. Vocês são únicos! O anjo que habita em vocês é parecido com vocês, certamente, mas é maravilhoso, deslumbrante e está cheio de um amor que vocês não poderiam, humanamente, perceber em sua totalidade.

Se fecharem os seus olhos e se concentrarem no seu coração, poderão sentir o amor que provém das altas esferas do seu Ser. Anotem: dissemos “altas esferas do seu Ser”. De fato, não estamos falando de “altas esferas de seres superiores a vocês”. Não existe ninguém superior a ninguém. O seu ser atual convive simultaneamente nessas altas esferas do Ser. Portanto, vocês fazem parte desse Ser, assim como nós também pertencemos a Ele.

Queridos, nós temos uma experiência semelhante à de vocês. Nós – que agora nos autodenominamos Kryon – também temos uma experiência espiritual, assumimos uma identidade e atuamos junto com vocês no mesmo jogo da Vida, assumindo o papel e ocupando o lugar que nos compete ocupar nesse momento.

O nosso papel consiste em lhes dar consolo, apoio e fazer com que vejam que a maestria não está fora de vocês, mas no seu interior. Nós simplesmente desejamos ser o seu consolo e apoio incondicional. Só queremos dar, sem pedir em troca nada mais do que poder estar aqui, agora, com vocês.

Sabem por que estamos aqui? Porque o seu coração nos pediu, aos gritos! Ah, se soubessem a grande quantidade de entidades que está aqui, nesse momento... Se soubessem como vocês são acariciados, como são banhados pelas lágrimas de alegria e saudade, como são abraçados fortemente, como os seus cabelos são acariciados suavemente, até ficarem desordenados... Se soubessem quantas crianças há aqui e agora... Sabem quem são essas crianças? São aquelas que vocês foram, aquelas que vocês são e aquelas que vocês serão!

Todos estamos aqui, agora – nós estamos perto de vocês e de todos os seus aspectos – simplesmente porque queremos, no dia de hoje, acariciar a alma de vocês, queremos lhes dar esse consolo: fazer com que saibam que não estão sozinhos. Nunca! E, quando sentirem a triste solidão de não serem compreendidos pelas pessoas que estão ao seu lado – ou, talvez, por entender que as coisas não estão como desejaram – invoquem o que acabamos de dizer agora: que não estão sozinhos e que podem conversar conosco, pois sempre estivemos ouvindo.

Queridos, o que eu disse ao nosso porta-voz é certo: vocês são Kryon. Kryon vive dentro de vocês, mas não como uma entidade isolada. Kryon é um conceito relacionado com um “concerto de almas”. O Espírito “é” um concerto de almas e a música que esse concerto reproduz é a música das altas esferas, especialmente executada por e para vocês.

Abram o seu coração e percebam, através dele, este grande concerto! O seu coração saberá discernir aquilo que, para vocês, é ou não correto, aquilo que lhes é conveniente ou que podem descartar. O seu coração – que sempre sabe de tudo – poderá validar esta e outras experiências.

O primeiro de muitos passos é um salto no vazio

Sabem de uma coisa? Estamos muito alvoroçados pelo que está acontecendo hoje, porque é o primeiro de muitos passos. Nós precisávamos que o nosso porta-voz desse o primeiro passo. Não estava atrasado. Foi feito em tempo. Agora é o momento.

Nunca ocorre nada fora do lugar na sua vida. Nunca ocorre nada fora do lugar no seu planejamento. Tudo isto já foi planejado. A entidade planejou em um nível superior, mas o que percebem é aquilo que a sua dualidade lhes permite ver. Ele estava preocupado e assustado sobre a idéia de canalizar ao vivo, pois – como ele mesmo disse – sentia que daria um verdadeiro “salto no vazio”.

Sabem de uma coisa? Essa é uma das lições de hoje. O vazio, na verdade, não existe, porque as soluções estão sendo construídas à medida que vocês avançam. No fim, ele entendeu que tinha que saltar para o precipício sem pensar se haveria ou não uma rede que o sustentaria. E mais... ele “teve que acreditar” que a rede estava ali... De fato, ele mesmo colocou essa rede com a intenção! Quando caminhou para o precipício, fez com a firme convicção de que a rede já estava lá para lhe sustentar no seu vôo.

Por que dizemos isto? Não se trata unicamente do nosso porta-voz... trata-se de vocês, humanos.

Co-criem a rede que precisam para saltar no vazio. Acreditem que vocês realmente podem construir a ponte necessária para atravessar o vazio. Acreditem: tudo está no seu poder e na sua intenção.

Quando vocês alinham a sua intenção, nós co-criamos junto com vocês. Essa é a co-criação da qual tanto falamos: simplesmente, é a afinação dos seus desejos com as nossas manipulações. Para que isto ocorra, precisamos que haja um desejo ou uma intenção, que vocês decidam o que desejam. Nós não podemos intervir ou ajudar se vocês não desejarem ou não planejarem. O seu desejo é uma ordem para o Espírito, mas é necessário que vocês sonhem, que imaginem, que almejem...

Dirijam-se seguros para esse abismo, porque ali estará a ponte ou a rede. Acreditem nesta lição, aceitem como um conselho benéfico, que já foi dito anteriormente e que hoje queremos repetir, porque sabemos que aqui há pessoas que têm medo. O medo é humano, queridos, pois é inerente à sua natureza. Sem medo, vocês não seriam humanos e não teriam que passar por todas as provas que encaram freqüentemente.

O medo de abrir portas

O medo é o principal ingrediente do crescimento espiritual e do seu processo evolutivo. Vocês crescem aprendendo a enfrentar o medo. Portanto, aconselhamos vocês a usarem o seu medo, enfrentando, conversando e negociando com ele... e, se vocês acreditarem que não podem fazer nada, ajam: oponham-se a esse medo e derrotem-no no seu próprio território!

Como diz um ditado que vocês conhecem: “Construam o caminho ao andar”. Se vocês não derem o primeiro passo, nada acontecerá. Não esperem que as coisas cheguem sozinhas. Nada vai chegar se vocês não derem o primeiro passo. Sabem em que consiste dar o primeiro passo? Consiste em colocar uma chave em uma das infinitas portas que estão ao seu redor. Vocês não fazem idéia de quantas portas esperam ser abertas! O desenvolvimento da sua vida consiste na abertura de portas: de acordo com a porta que vocês decidirem abrir, assim será a sua experiência.

Mas, o que vocês não podem fazer é parar no meio do caminho e olhar as portas sem se decidir por abri-las. “Kryon, tenho medo de tomar decisões. Qual porta abro? E se eu abrir a porta errada?”. Não há portas erradas, queridos. Nunca correrão o risco de abrir uma porta errada. Todas as portas têm o seu nome gravado nelas. Querem saber mais? Quando vocês abrem uma porta, o giro das dobradiças da porta recém aberta costuma produzir a abertura de outras portas... as portas de outros seres que, como vocês, estão aguardando para ouvir o chiado da dobradiça para decidir avançar.

Quando a sua dobradiça ressoar, automaticamente outros verão o valor de abrir as suas portas. Portanto, empunhem firmemente a maçaneta e cruzem o umbral das suas portas. Não tenham medo! O que poderia acontecer? Não pode acontecer nada além do que já aconteceu! Vocês não gostaram da porta que abriram? Fechem e abram outra! Existem quantas portas? Todas as que vocês desejarem abrir! Cada uma dessas portas lhes levará para a experiência que precisam ter nesse momento das suas vidas. Não temam!

Queremos que saibam que a agenda de co-criação é baseada nos seguintes passos: tomem uma decisão, posicionem-se no caminho e façam o que deve ser feito. O resto começará a se manifestar através do que vocês irão fazer e dos nossos pequenos ajustes. Ah, mas vocês pensavam que nós não realizávamos ajustes? Claro que nós sempre ajustamos as suas criações! Observem o que dissemos: “ajustamos”, mas não intervimos. Realizamos leves ajustes para que a sincronicidade dos eventos vá acontecendo com relativa suavidade e não se produzam obstruções. Outra coisa que gostaríamos de destacar é que – quando abrirem uma porta – não se desesperem em obter resultados imediatos. Abrir uma porta não significa conseguir tudo ao pé dela. Abrir uma porta significa dar o primeiro passo e começar a andar.

As coisas que vocês querem que ocorram, os eventos que vocês estiverem propiciando... acontecerão no seu momento. Tenham paciência, porque todos os ajustes necessários dependem de uma quantidade de sincronicidades que não só incumbe a vocês, mas também a outras pessoas que abriram outras portas que estavam conectadas com a sua. Que emaranhado de portas, não é mesmo? Que labirinto! Ah, mas é um labirinto que está perfeitamente organizado, ainda que vocês não consigam perceber, simplesmente porque ainda não possuem a visão completa que nós temos.

O labirinto da sincronicidade

Tudo está conectado! Vocês estão aqui e agora porque tudo está conectado. Vocês tinham que estar aqui! O que acontece com a pessoa que está do seu lado, a sua direita ou a sua esquerda? Perguntaram por que vieram? Perguntaram o seu nome? Apresentaram-se? Descobriram alguma sincronicidade? Por que não fazem isto antes de sair desta sala definitivamente? Talvez estejam se reencontrando com alguém muito querido e não saibam ainda... Querido nesta vida? Provavelmente não, mas, certamente, querido de outra expressão, de outro momento, de outro instante... Olhem nos olhos desta pessoa que está ao seu lado. Olhem bem para ela e sintam se o seu coração lhes diz algo... Há algo? Sintam. Vocês acreditam que o único propósito para estar aqui é conhecer Kryon? Não! Há muitas outras coisas que acontecerão a partir de agora. Talvez tenha a ver com a pessoa que está ao seu lado. Talvez tenha a ver com o que ocorrerá quando saírem daqui. Talvez tenha a ver com a atitude com a qual chegarão nas suas casas nesta noite. Talvez tenha a ver com essa conversa pendente que vocês têm com alguém em particular... Talvez todo este processo que está acontecendo agora faça com que vocês revisem um pouco o seu posicionamento e lhes faça sentir que algo está mudando no seu Agora. Não tenham medo de demonstrar, de dizer, de prorrogar ou de fazer. Sigam a sua intenção, sigam o seu coração, pois, no fim, tudo se baseia no que o seu coração sente.

Sentimos muita alegria, e não só por parte de vocês, mas por parte de nossas entidades que estão festejando, porque o passo que o nosso porta-voz deu hoje é um de muitos passos... Lembrem-se – como vocês dizem – que “Roma não foi feita em um dia”. Apesar de a energia de hoje ser esta, e certamente é única por pertencer a este agora, virão outros momentos, virão outras reuniões de família com outras mensagens, outras experiências e todas serão canalizadas para lhes dar consolo, alegria, paz e amor.

Posso sentir muito alvoroço nos seus corações! Vieram com uma grande expectativa: queriam sentir, perceber, nos conhecer... Aqui estamos! Sintam-nos, além da voz, além da pessoa que está canalizando a nossa mensagem... Além de tudo isto... há uma energia aqui que não podem ver. Sintam-na, desfrutem-na, peguem um pedacinho dela e levem para casa. Pensem no que gostariam para vocês, agora: uma cura? A solução de um conflito? Um novo emprego? Há um novo projeto que ainda não decolou? O seu amor foi embora? Querem um novo amor? Houve uma perda nas suas vidas?

Pensem em tudo isto. Pensem que querem a cura. Pensem que querem ser felizes. Pensem que esta energia maravilhosa que o Espírito lhes trouxe hoje... vai aquietar o seu coração, vai banhá-los de amor, vai fazê-los sentir que nada de tudo aquilo que acabaram de listar é mais importante do que o consolo da sensação de estar em casa, ao lado daqueles que amam vocês... pois todos nós somos uma Família! Quando abrirem os seus olhos humanos, talvez não nos reconheçam como Família... mas não precisam reconhecê-la com os seus olhos humanos. Sintam-na com o seu coração e sintam que, aqui e agora, está sendo realizada uma reunião de Família, onde se deseja que todos nos reconheçamos e sintamos bem.

Ah, sim! Há muito alvoroço e muita alegria porque esta é a nossa primeira mensagem ao vivo, através do nosso porta-voz. Perceberam onde ocorreu esta primeira mensagem? Ocorreu aqui, no seu país (Argentina), na capital (Buenos Aires). Observem o fato de que o nosso porta-voz vive em outro país (Venezuela). As suas raízes, o seu lar, a sua atividade principal estão em outro lugar. E vocês viram... ele deu esse salto no vazio aqui, na sua cidade, unicamente diante de vocês, diante daqueles que tinham que estar aqui. Será importante? Pensem um pouquinho sobre o que isto poderia significar para vocês. Nós não queremos qualificá-lo, porque sabemos que terão muito que processar ao sair daqui, nesta noite.

Hoje vocês viram, sentiram e transmitimos mensagens que vêm do Outro Lado do Véu... mas, como dissemos no início: Qual é o Outro Lado do Véu? É este ou é aquele? Há algum Lado do Véu em algum lugar? Há véu? Talvez não haja véu algum...

Queridos, procurem entender que, para nós podermos nos expressar diante de vocês, temos que falar através de metáforas, porque a metáfora é uma forma “muito gentil” de lhes dizer algo que possam compreender. Há véu ou não? Vocês lá e nós aqui? Ou vocês aqui e nós lá? Não! Todos aqui e todos lá! Estamos todos no mesmo lugar: as suas essências físicas estão Aqui e suas essências espirituais estão Lá, mas o Aqui e o Lá estão se fundindo agora, em um só instante.

Estamos todos Aqui juntos e também estamos juntos Lá. Sabem por que estamos Lá? Porque, neste momento, as suas essências espirituais também estão tendo uma reunião de Família. O que estamos fazendo aqui e agora com o Grupo de Kryon, também estamos fazendo em outros níveis, onde as suas essências estão processando estas emoções que são parte palavras, parte energia e parte sentimentos.

Permitam-se levar por estas idéias, por estes conceitos. Lembrem-se de tudo, absolutamente de tudo o que transmitimos... mas não processem mentalmente. Lembrem-se a nível celular e a nível emocional. Processem a sensação do agora, de ter estado aqui, de ter sentido e recebido. Com esta lembrança, retornem aos seus lares e a seus locais de trabalho, com o consolo de que nós nunca abandonaremos vocês.

Nós somos Kryon, um grupo muito grande de entidades. Todas as entidades que formam o Grupo de Kryon são vocês e nós. Vocês são Kryon! Nós apenas colocamos voz nos seus desejos espirituais...

Abençoamos vocês com muito amor, mas não nos despedimos porque continuaremos estando aqui, na interdimensionalidade.

Queridos e queridas, vão em paz.
Kryon
Canalizado por Mario Liani

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