sexta-feira, 9 de novembro de 2007

OS DOIS GRUPOS DE GUERREIROS

Ao que parece, existiam dois grupos de guerreiros num determinado local do planeta Terra. Os dois grupos de guerreiros conheciam os novos dons de Deus para a Nova Era e cada grupo possuía guerreiros da luz. Estavam conscientes dos seus contratos e sabiam da existência de forças obscuras em ação que queriam evitar que eles alcançassem os seus objetivos pessoais. Por esta razão, pediram a Deus os dons da nova energia e, de acordo com o que haviam pedido, cada guerreiro recebeu a sua "encomenda". Cada "encomenda", dada a cada um dos guerreiros, era pessoal e continham três objetos: uma espada, um escudo e uma armadura. A espada representava a verdade e nunca se partia. Pois a verdade é pura e a espada oferecia, também, uma defesa perfeita contra a falsidade dos obscuros. O escudo representava o conhecimento - conhecimento da fraqueza do inimigo e o conhecimento de eones de arquivos ancestrais. Nenhuma energia podia penetrá-lo, uma vez que o conhecimento anulava os segredos e as conspirações. Os segredos e as conspirações não têm capacidade para existir à luz do conhecimento, pois o seu poder depende de um espaço negro de ignorância. A armadura representava o "Manto de Espírito de Deus". Era a sabedoria da consciência espiritual, a qual dava aos humanos a capacidade de se assumirem como "partes de Deus", pois é isso o que são. A armadura representava, portanto, a sabedoria de Deus em todas as coisas; especialmente, a sabedoria para possuir a verdade e apoiar o conhecimento, face ao ataque. Deu-se, então, um ataque organizado das forças obscuras. Ambos os grupos de guerreiros de luz sentiam-se preparados e, rapidamente, foram buscar os seus poderosos dons, para afastar o inimigo. Quando as forças obscuras se aproximaram, os membros do primeiro grupo abriram as suas encomendas… e ficaram incrédulos quando olharam o seu conteúdo. Os objetos estavam todos desmontados! Havia um manual com a seguinte nota: "REQUER MONTAGEM". Como não conseguiram estar preparados a tempo de enfrentar o inimigo, este grupo de guerreiros foi invadido e derrotado por aqueles, que facilmente os dominaram. Sentiram-se amargurados e pensaram que Deus os havia enganado com uma falsa esperança e um falso sentimento de segurança. Curiosamente, mesmo depois da derrota, conservaram as suas encomendas, mas pensavam que as ferramentas nelas contidas eram inúteis. No outro grupo, há algum tempo os seus membros tinham aberto as suas encomendas. Tinham montado as ferramentas e praticado a sua utilização. Foi bom que tivessem feito assim, porque constataram que a espada era demasiado leve para ser manejada corretamente. Descobriram que o escudo tinha tantas utilizações que lhes era difícil saber como usá-lo, e perceberam que a armadura era mesmo pesada! Com prática e meditação, acabaram aprendendo como equilibrar tudo e ficaram preparados. Contudo, perceberam que nenhuma das ferramentas funcionava senão em conjunto com as outras. A armadura, aquilo que ficava mais perto da sua pele, era a chave, porque, de algum modo, dava-lhes a sabedoria para controlar a espada e o escudo. Além disso, o escudo podia ser usado de diversas maneiras, de acordo com a situação, ao passo que a espada era controlada facilmente quando o escudo era usado adequadamente. Quando chegou a altura do ataque, o inimigo, ao ver esta força tão treinada, fugiu. A batalha não aconteceu e os guerreiros regozijaram-se pela sua vitória. Não houve vítimas e nem feridos. Comentário do escritor Existem algumas pessoas, extremamente espirituais, que continuam à espera que Deus "faça alguma coisa por elas". Quando precisam ser curadas, pedem a Deus e esperam… esperam… esperam. Quando querem que as situações que lhes rodeiam mudem, pedem a Deus que o faça, e esperam… esperam… esperam. Este é o resultado direto de como funcionava na velha energia, e as antigas escrituras mostram isto. De fato, a história de Moisés é exemplo disto: Deus fez tudo e ensinou a Moisés e ao seu povo que deveriam partir quando lhes fosse dito. Desde pragas até as águas divididas, passando pela gravação das Leis na pedra, tudo era feito por Deus. Inclusive, quando os Israelitas andavam pelo deserto, Deus alimentava-os, diariamente, enviando comida do céu. Esta era a velha energia, que vigorou num tempo em que não nos era permitida a honra de sermos portadores de uma energia maior e de capacidade. Quando o grande mestre judeu do amor, Jesus, andou pela Terra, foi o mensageiro da palavra de que tudo estava mudando. A era do amor de Deus estava sobre nós. Falou de dons espirituais e mostrou-nos como eram. Deu sermões maravilhosos, fez grandes milagres, ensinou um pescador a andar sobre as águas e, inclusive, pronunciou as seguintes palavras: “Podem ser como eu!”. A sua mensagem era, pois, muito clara: éramos criaturas espirituais, com novas capacidades, se escolhêssemos sê-lo, com poderes que partem, claramente, da mesmíssima fonte de amor. Agora, estamos juntos neste milênio, nesta era de amor. E recebemos mais dons porque, como disse Kryon, fomos nós que ganhamos. Ainda hoje, entretanto, há humanos que sentem que os velhos métodos de esperar que Deus faça tudo continuam sendo vigentes; mas já não são. Nesta nova energia, é pedido que co-criemos a nossa realidade. A co-criação requer duas entidades (é isto que designa o prefixo "co"). Requer a cooperação entre a fonte de Deus e a parte de Deus do humano, chamada "Eu Superior". É, pois, indispensável que aprendamos as novas maneiras de funcionar espiritualmente, na nova energia do nosso planeta. As premonições de maldições e de pessimismo de Nostradamus chegarão e partirão, e muitos perceberão que Kryon tinha razão. Encontramo-nos num paradigma completamente novo para o planeta Terra. E, ao estarmos navegando através do tempo em que “tudo deveria terminar”, melhor será que comecemos a compreender como contribuímos, espiritualmente, em todo o esquema, e melhor será que encontremos as maneiras designadas para trabalhar com Deus, para fazermos deste planeta um grande lugar. Aqueles que o não fizerem, decepcionar-se-ão muito e não compreenderão o que aconteceu. Conheçam os dons… Abram a “encomenda” e utilizem-na! Compreendam como a verdade, o conhecimento e a sabedoria trabalham em conjunto, para dar um grande poder para esta Nova Era.

Fonte: Livro IV de Kryon – “AS PARÁBOLAS DE KRYON”

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